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SANTO ANDRÉ - SP
Maíra Machado: "É um grande erro o PSOL querer se coligar com a REDE que apoiou o tucano Paulo Serra"
Redação

Se abriu um debate no PSOL de Santo André sobre uma possível coligação com a Rede Sustentabilidade de Marina Silva. Vinda de uma proposta da direção majoritária, essa possibilidade já foi publicizada por Bruno Daniel, pré-candidato a prefeito do PSOL na cidade, em entrevista concedida ao RDtv, no dia 26 de agosto. Contra essa política que vai no sentido oposto ao combate a Bolsonaro e a extrema direita, Maíra Machado, pré-candidata à vereança por filiação democrática, se posicionou e vem batalhando contra esse enorme erro.

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A discussão sobre uma possível coligação do PSOL de Santo André com a Rede Sustentabilidade foi aberta na última semana e o pré candidato ao executivo, Bruno Daniel, falou sobre essa possibilidade em uma entrevista ao RDtv. A decisão será tomada por votação dos filiados na convenção partidária, marcada para o próximo sábado.

A professora Maíra Machado, militante do Movimento Revolucionário de Trabalhadores com pré candidatura por filiação democrática, se posicionou contrária a essa coligação, afirmando que é um enorme erro o PSOL de Santo André querer se coligar com Rede que apoiou o tucano Paulo Serra e que essa possibilidade ameaça à independência política do partido na cidade.

Maíra reafirmou que uma coligação com a Rede de Marina Silva vai no sentido oposto de um verdadeiro combate a Bolsonaro e a extrema direita. Isso porque em Santo André a Rede se coligou, ajudou a eleger e foi parte do governo de Paulo Serra do PSDB em 2016, um grande inimigo dos trabalhadores, que apoiou abertamente Bolsonaro no segundo turno em 2018. Além de que a nível nacional esse partido foi um dos apoiadores do golpe institucional de 2016 e da prisão arbitrária de Lula, bem como um dos defensores dos ataques brutais de Paulo Guedes, como a Reforma da Previdência. Atualmente esse partido está em consonância com o plano econômico do governo, que tem na nossa cidade reflexo direto nas milhares de demissões, suspensões de contratos e reduções salariais dos trabalhadores. E mesmo em relação ao meio ambiente seu discurso de “sustentabilidade” se mostrou uma máscara para encobrir o seu capitalismo verde aliado dos grandes empresários.

Como estamos debatendo a nível nacional, nós do Movimento Revolucionário de trabalhadores consideramos um enorme erro a política de coligações que o PSOL vem constituindo em algumas cidades e que ela não só é completamente estéril para combater Bolsonaro e a extrema direita, como também na realidade só faz com que o PSOL se distancie de oferecer uma alternativa ao conjunto da classe trabalhadora e seus setores mais oprimidos e precários que buscam neste partido uma saída que seja à esquerda do PT.

 
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