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Trump quer enviar Guarda Nacional para reprimir manifestantes em Portland
Redação

Nesta última segunda-feira, 31, em entrevista coletiva, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou enviar a Guarda Nacional para a cidade de Portland, com o argumento de que a cidade precisaria de “ordem”, após os intensos protestos antirracistas.

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Foto: Mike Blake / Reuters

Portland é uma das cidades que mais registram manifestações antirracistas desde maio, após o assassinato de George Floyd pelas mãos da polícia racista dos EUA. As manifestações do movimento Black Lives Matter se intensificaram após o caso de Jacob Blake que levou sete tiros nas costas da polícia de Kenosha, no Wisconsin, fazendo com que a fúria negra crescesse ainda mais contra a violência policial e o racismo.

Em sua declaração Trump disse que está acontecendo uma “guerra” contra a polícia e que é necessário “tolerância zero contra a anarquia e violência” ameaçando enviar a Guarda Nacional para barrar os protestos e manter a “ordem”, enfatizando que os democratas teriam perdido o controle da cidade.

Donald Trump aumentou o teor da sua ameaças contra as manifestações em Portland depois de um manifestante da extrema direita ter sido morto próximo de protestos antirracistas que entrou em confronto com manifestantes pró-Trump na noite do dia 30.

Frente às eleições presidenciais Trump vem apostando na polarização para mobilizar a sua base reacionária e racista, apostando na política de “lei e ordem”, agitando ainda mais os grupos supremacistas e a atuação da polícia contra os manifestantes. Isso enquanto dos democratas que tem tentando canalizar essa fúria negra para as eleições, colocando Kamala Harris como vice de Biden nas eleições de novembro, para conter a raiva que está nas sendo expressa nas ruas e direcioná-la às urnas.

Aqui no Brasil, Bolsonaro, capacho de Trump, também tem incentivado sua base reacionária, defendendo a ação da polícia que tem suas mãos suja com o sangue João Pedro, João Vitor, Ágatha e tantos outros jovens negros dentro das periferias do país.

Veja também: Assassinato de negros sobe quase 12% em dez anos, e 12,4% entre mulheres negras

A fúria negra que também se expressou no Brasil com as manifestações contra o racismo nos atos antirracistas e antifascistas, mostram que é a partir da mobilização que fará recuar a extrema direita, apostando na força dos trabalhadores aliado aos negros e negras de todo o país.

 
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