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RODOVIÁRIOS
Rodoviários marcham até o sindicato exigindo revogação do plebiscito que ataca os trabalhadores
Redação

Os rodoviários da empresa Tinga, em Porto Alegre, amanheceram o dia com uma paralisação contra a demissão injusta do delegado sindical Digão e contra os ataques à renda impostos pela patronal. Agora, marcham até o sindicato para cobrar que este revogue esses cortes.

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A farsa do plebiscito realizado nas empresas de transporte de Porto Alegre tem duros impactos na vida dos rodoviários. Foi realizado pela patronal, com toda a ajuda do sindicato e todo tipo de ameaça, impondo uma redução salarial em plena pandemia. A MP 927 e 936 de Bolsonaro protege o lucro dos patrões em detrimento do salário e da vida dos trabalhadores. Digão, como já afirmamos anteriormente, foi o único delegado sindical da categoria, na cidade, a se colocar contra a realização do plebiscito para homologar a redução de salário.

Após algumas horas de paralisação e protestos em frente à empresa, a patronal chamou Digão para conversar. Mantiveram a demissão e ainda afirmaram, segundo outro rodoviário que estava na reunião junto a Digão, que o dono da Tinga "não se importa com os trabalhadores paralisados em frente á empresa" e que "ele não ficará menos milionário por isso". O que é uma grande mentira, pois são os trabalhadores que fazem tudo acontecer e os patrões, como o dono da empresa Tinga, são parte da classe parasita que vive de exploração do trabalho alheio. Passado o posicionamento da empresa os rodoviários se reuniram e decidiram marchar até o sindicato exigindo a revogação do reacionário plebiscito. Por tudo isso, é importante levar o exemplo dos trabalhadores da Tinga para toda classe trabalhadora que sofre com os ataques dos patrões e dos governos.

ATUALIZAÇÃO: A poucos minutos os rodoviários em marcha chegaram no sindicato e deram de cara com as portas fechadas. Mais uma mostra de que a burocracia encastelada no sindicato pouco se importa com o destino desses trabalhadores e com a demissão do Digão. Uma mostra de que é necessário arrancar os sindicatos, importantes ferramentas de luta quando nas mãos dos trabalhadores, das mãos desses burocratas que tem interesses alheios aos dos trabalhadores.

 
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