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RACISMO NOS EUA
Jornada internacional de luta contra a brutalidade policial e o racismo nos Estados Unidos

Haverão atos na Argentina, México, Brasil, Costa Rica e Venezuela. Também se exigirá o fim da ingerência estadunidense na região e pelo não pagamento da dívida pública.

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Entre esta quinta e sexta se realizam protestos internacionais em apoio ao povo estadunidense que enfrenta o racismo e a repressão do Estado, agravadas nos últimos tempos pela administração Donald Trump. Foi convocada pela Conferência Latino-americana e dos Estados Unidos realizada entre 30 de julho e 1° de agosto pela Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - Unidade.

A resolução da Conferência se deu diante da enorme mobilização que desencadeou o vil assassinato de George Floyd nas mãos de um grupo de policiais de Minneapolis. Agora se torna ainda mais importante com o novo crime cometido pelas forças de repressão contra Jacob Blake, que foi baleado 7 vezes pelas costas e se encontra entre a vida e a morte no hospital. Como resultado disso, novas mobilizações estão se desenvolvendo no seio da principal potência mundial, às quais o regime de Trump e os governadores democratas responderam com mais repressão.

Diante do clima racista que exacerba os setores supremacistas brancos, sendo que o governo não faz nada sobre, já aconteceram ataques com armas de fogo nas mobilizações provocando duas mortes.

O principal objetivo dos atos que terão lugar nos países mencionados da América Latina esta quinta e sexta será a solidariedade com essas novas marchas contra a brutalidade policial e o racismo nos Estados Unidos.

Nessas ações, a ingerência imperialista na América Latina também será repudiada, como se viu com o golpe na Bolívia em novembro passado ou com as frequentes tentativas de desestabilizar a Venezuela. Da mesma forma, será exigido o não pagamento da dívida pública, que é um dos principais mecanismos de roubo dos países da América Latina e de todos os povos oprimidos em geral, conforme consta nas Resoluções da Conferência.

Na Argentina a concentração foi às 13:30 horas da Argentina em frente à sede da Câmara de Comércio Americana, e logo se concluiu com o Encontro Memória, Verdade e Justiça em uma mobilização contra o “gatillo fácil” (NdT: semelhante ao “auto de resistência” da polícia brasileira, algo como “primeiro atira e depois pergunta”).

No México o ato foi na frente da embaixada dos Estados Unidos às 16:00 horas do México e participarão o Movimiento de las y los Trabajadores Socialistas (MTS), a Liga de Unidad Socialista (LUS), o Movimiento al Socialismo (MAS) e o Grupo de Acción Revolucionaria (GAR).

No Brasil houveram duas mobilizações, em São Paulo e Rio de Janeiro nas sedes diplomáticas dos EUA dessas cidades.

Na sexta terão lugar outros atos na Venezuela às 10h no horário local, na frente da Câmara de Comércio Venezuela-Americana, convocada pela Marea Socialista (MS), o Partido Socialismo y Libertad (PSL) e a Liga de Trabajadores por el Socialismo (LTS); na Costa Rica se realizará na embaixada estadunidense às 15 horas. Ambas ações coincidindo com os protestos convocados para esse dia pelo movimento Black Lives Matter nos Estados Unidos.

Convocamos todos a particiapar nesses países dessa jornada unitária de luta contra o racismo institucional e a repressão policial e contra o imperialismo em toda a região.

 
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