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DENÚNCIA: Hospital Estadual Anchieta está vazio, apesar de equipado e com trabalhadores
Redação

O Hospital Estadual Anchieta (HEAN), localizado no Caju, na Zona Portuária localizada no centro do Rio, está desde julho sem receber pacientes, mesmo estando equipado e com trabalhadores à postos

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Depois da gestão Pezão, que pretendia fechar o hospital, e de problemas com o não pagamento dos salários por parte da gestão Witzel, hoje, em meio a uma pandemia de coronavírus, o HEAN se encontra equipado e com trabalhadores à postos, mas não está recebendo nenhum paciente, deixando os insumos estragarem. O hospital está há 2 meses sem receber ninguém, conta com uma equipe completa que está toda sem função, com 17 respiradores e 75 leitos parados.

O hospital era gerido pela OS Instituto Diva Alves do Brasil, até que seu contrato foi cancelado no começo deste ano e a gestão passou para a Fundação Saúde. Nenhuma das duas se responsabiliza pelo que está acontecendo agora. Enquanto há uma disputa e confusão jurídica sobre quem gere o hospital, trabalhadores ficaram sem receber em momentos deste ano, fato que inclusive colocou diretamente a vida de pacientes em risco, agora insumos estão estragando e há um hospital que poderia estar atendendo a população completamente parado.

Após um período de diminuição nos casos de coronavírus, do dia 9 ao dia 23 deste mês o Rio registrou uma elevação de 116% no número de casos diários. Algumas hipóteses do porquê de toda esta situação é de que com leitos vazios poderiam forçar uma reabertura "na marra", justificando que não existe mais necessidade de quarentena. De qualquer forma, em meio à uma pandemia ou não, é um absurdo um hospital não estar funcionando por motivos burocráticos ou por interesses políticos.

O não funcionamento do hospital se combina a falta de políticas de combate à pandemia, uma vez que o governador do estado não ofereceu testagem massiva que permitiria a identificação dos principais focos da doença. Também não houve a ampliação do acesso a leitos, mesmo com um hospital como o Anchieta em total condição de funcionamento. Considerando esses elementos, o não funcionamento do hospital, em meio à pandemia, torna-se ainda mais absurdo.

 
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