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Continua o violento despejo de acampamento do MST em MG autorizado pela Justiça e por Zema
Redação

O violento despejo no acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Quilombo Campo Grande, em Minas Gerais, parece não ter fim. Mesmo programado para começar e terminar na manhã da quarta-feira (12), o despejo já é o mais longo do século XXI. A ação está sendo executada pela PM do governo Zema, ordenado pela Justiça.

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Foto: MST MG

O violento despejo no acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Quilombo Campo Grande, em Minas Gerais, parece não ter fim. Mesmo programado para começar e terminar na manhã da quarta-feira (12), o despejo já é o mais longo do século XXI. A ação está sendo executada pela PM do governo Zema

A Usina que está promovendo o despejo de centenas de famílias com a chamada “Ação Reintegratória de Posse” é antiga administradora da Usina Ariadnópolis Açúcar e Álcool S/A que. Parado na Justiça por cinco anos, o processo ganhou força após a homologação, em 2016, do plano de recuperação judicial da Capia, dezesseis anos após decretar falência. A empresa é acusa de não pagamento dos direitos trabalhistas e de sonegação de impostos.

O plano de Reintegração incluía o arrendamento de parte dos 3.195 hectares da Fazenda Ariadnópolis para a Jodil Agropecuária e Participações Ltda, cujo proprietário é ninguém menos que João Faria, dono da empresa Terra Forte, que comercializa café para grandes empresas como a Nestlé, Pilão, Café Pelé, Damasco, entre outras.
O latifundiário detém cerca de 5779 hectares, divididos entre MG e SP. Uma dessas fazendas é a Campo Verde, localizada ao lado das terras ocupadas pelas famílias do assentamento.

A justiça, a polícia e os governantes como Zema e Bolsonaro mostram do que estão a serviço. Apesar dos trabalhadores não terem teto e nos encontrarmos no meio de um pandemia, seguem defendendo às propriedades da burguesia e aos interesses dos grandes empresários exploradores, mesmo que à custa da moradia e condições de vida de milhares. Defendemos, ainda, o fim da instituição racista que é polícia. Todo apoio à resistência do acampamento Quilombo Campo Grande!

 
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