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ELEIÇÕES 2020
MRT lança a pré-candidatura da Bancada Revolucionária de Trabalhadores a vereador em São Paulo
Redação

A bancada é composta por Diana Assunção, Letícia Parks e Marcello Pablito por filiação democrática no PSOL. Conheça um pouco de suas trajetórias.

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A Bancada Revolucionária de Trabalhadores está na luta contra Bolsonaro, os golpistas e os capitalistas. Luta contra o desemprego e a precarização para unir a classe trabalhadora enfrentando a extrema direita de Bolsonaro e Mourão e as instituições do golpe institucional como STF e Congresso Nacional.
Contra os capitalistas e as patronais é preciso independência política dos trabalhadores, sem aliança eleitoral com o PT que administrou o capitalismo por 13 anos.

Que os capitalistas paguem pela crise!

Reproduzimos um pouco da trajetória de cada um dos membros da bancada:

Diana Assunção:

Sou Diana Assunção, trabalhadora da USP, historiadora e fundadora do grupo de mulheres Pão e Rosas e este ano sou pré-candidata a vereadora de São Paulo construindo a Bancada Revolucionária de Trabalhadores ao lado de Letícia Parks e Marcello Pablito. Uma bancada impulsionada pelo MRT por filiação democrática pelo PSOL, que diante da antidemocrática lei eleitoral nos concedeu sua legenda para que pudéssemos defender nossas próprias posições políticas. Essa pré-candidatura é coletiva, reúne três lutadores que defendem propostas anticapitalistas e revolucionárias para os trabalhadores, as mulheres, os negros, as LGBT e a juventude. Uma Bancada contra Bolsonaro, os golpistas e os capitalistas que avançam com a reforma da previdência, a reforma trabalhista e a lei da terceirização para descarregar a crise em nossas costas. Não aceitaremos, nossa Bancada irá lutar para que a crise seja paga pelos capitalistas!

Minha trajetória militante é marcada pelas lutas das trabalhadoras terceirizadas, mas também pela luta das mulheres contra a violência, pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito, contra o patriarcado e o capitalismo. Em 2008 fundei com outras companheiras no Brasil o grupo de mulheres Pão e Rosas para aliar a luta contra a opressão com a luta contra a exploração capitalista. Pude contribuir com a compreensão marxista da luta das mulheres sendo parte de projetos como os livros "A precarização tem rosto de mulher", "Mulher, Estado e Revolução" da historiadora norte-americana Wendy Goldman e impulsionando o Podcast Feminismo e Marxismo. Além das mais de 200 palestras que ministrei nos últimos anos em todo o país sobre a luta dos trabalhadores e das mulheres. Recentemente impulsionei um curso completo resgatando o marxismo de Rosa Luxemburgo, que é junto a Trotski e Lenin uma referência para nossa Bancada.

Ao longo de todos anos estive lado a lado com as professoras, os metroviários, entregadores, os trabalhadores dos Correios, da saúde, bancários, terceirizados, operários de distintas fábricas na nossa cidade. Defendendo a unidade da classe trabalhadora e a necessidade de superar as políticas de conciliação de classes como o PT que administrou o capitalismo por 13 anos.

Letícia Parks:

Sou Letícia Parks, professora e fundadora do grupo de negras e negros anticapitalistas Quilombo Vermelho e neste ano estou compondo uma pré-candidatura coletiva à vereança em São Paulo, a Bancada Revolucionária de Trabalhadores, ao lado, de Diana Assunção e Marcello Pablito. Uma bancada impulsionada pelo MRT por filiação democrática pelo PSOL, que diante da anti-democrática lei eleitoral nos concedeu sua legenda para que pudéssemos defender nossas próprias posições políticas.

Comecei a militar no MRT em 2010 quando conheci um grupo de jovens na universidade que defendia o fim do vestibular para que todos os negros, trabalhadores e pobres pudessem estudar. Em 2011 foi com o MRT que participei ativamente da greve de terceirizadas da USP e conheci mais outros jovens dispostos a estar todos os dias às 5h da manhã piquetando a reitoria para se solidarizar a luta dessas trabalhadoras.

O MRT é desde então a minha ferramenta de combate ombro a ombro com os trabalhadores mais precários, com professores em lutas incríveis, um grupo imparável, cheio de companheiras e companheiros incríveis como esses dois com quem tenho a sorte de poder estar junto nessa bancada. Um grupo que carrega a honra de ser parte uma organização internacional de trotskistas, que em todos os países onde estamos, é com os dois pés fincados na luta de classes.

Minha trajetória militante é marcada pelas lutas da juventude junto da classe trabalhadora. Desde que entrei na universidade, participei de greves, ocupações e atos de rua exigindo a em apoio a cada luta de trabalhadores aqui em São Paulo. Também me manifestei contra os aumentos das tarifas, contra a violência policia e fui às ruas com as milhares de mulheres que lutaram contra a cultura do estupro, pela legalização do aborto e pelo direito ao nosso corpo. Lutei com as LGBTs, como eu, para dizer que doente é o capitalismo. Me somo a todos os que lutam por justiça para Marielle Franco, para Mestre Moa e por todos os assassinados pela polícia e pelo ódio que jorra da boca da extrema-direita. Faço parte da construção do Esquerda Diário, uma mídia independente dos trabalhadores, me lançando ao desafio de potencializar a voz das lutas dos trabalhadores e denunciar a violência dos governos e dos capitalistas. Pude contribuir com a compreensão marxista da luta negra sendo uma das organizadoras do livro "A Revolução e o Negro".

Nessa batalha estarei ao lado de Diana Assunção e Marcello Pablito, pessoas com quem luto lado a lado há quase 10 anos. São duas referências na construção de uma política independente da classe trabalhadora. Diana é para muitas trabalhadoras terceirizadas uma referência na luta pela efetivação dos terceirizados, e além de trabalhadora é uma intelectual na defesa de um feminismo marxista e da classe trabalhadora. Pablito esteve na linha de frente de inúmeras greves dos trabalhadores da Universidade de São Paulo e é muito reconhecido pela sua atuação junto ao movimento negro e em defesa dos imigrantes haitianos. Nossa pré-candidatura tem portanto a fortaleza de apresentar três lutadores revolucionários comprometidos com a luta negra e da classe trabalhadora. Por isso, diante desse cenário nacional nós viemos lutando por Fora Bolsonaro e Mourão e pra impor pela força da nossa luta uma nova Constituinte, que mude não somente os jogadores mas também as regras do jogo.

Marcello Pablito:

Sou Marcello Pablito, trabalhador da USP, e fundador da agrupação de negras e negros Quilombo Vermelho e este ano sou pré-candidato a vereador de São Paulo construindo a Bancada Revolucionária de Trabalhadores ao lado de Diana Assunção e Letícia Parks.

Minha trajetória militante é marcada pelas lutas dos trabalhadores da Universidade de São Paulo onde trabalho há 14 anos, mas também pela luta das negras e negros contra o racismo e o capitalismo e as batalhas do conjunto da nossa classe. Pude contribuir com a organização dos trabalhadores em várias greves ao lado de meus companheiros do bandejão da USP onde trabalhei 12 anos, para a organização de negras e negros a partir da Secretaria de Negras e Negros e Combate ao Racismo do Sindicato dos Trabalhadores da USP onde pudemos atuar em defesa dos imigrantes haitianos e africanos. Contribui também para uma compreensão marxista da relação entre opressão racista e exploração capitalista com a organização dos livros Questão Negra, Marxismo e Classe Operária no Brasil e A Revolução e o Negro, além de várias palestras e mesas em que participei nos últimos anos sobre a luta dos trabalhadores e do povo negro sempre mostrando como os marxistas sempre confiaram na força revolucionária da classe trabalhadora e do povo negro como mostraram Trotski e Lenin uma referência para nossa Bancada.

Ao longo de todos anos estive lado a lado com as professoras, os metroviários, entregadores, os trabalhadores dos correios, da saúde, bancários, terceirizados, operários de distintas fábricas na nossa cidade. Defendendo a unidade da classe trabalhadora e a necessidade de superar as políticas de conciliação de classes como o PT que administrou o capitalismo por 13 anos. Defendendo um parlamentarismo revolucionário que demonstre que a posição no parlamento só serve se estiver completamente direcionada a potencializar a luta da classe trabalhadora com um programa que enfrente os lucros capitalistas.

Nessa batalha estarei ao lado de Diana Assunção e Letícia Parks com quem atuo conjuntamente há mais de 10 anos. São duas referências reconhecidas na luta das mulheres e dos negros e negras em nosso país. Diana esteve a frente de várias greves dos trabalhadores da Universidade de São Paulo e das trabalhadoras terceirizadas e é muito reconhecida na luta das mulheres. Letícia é uma jovem trabalhadora que veio se destacando nacionalmente por defender os entregadores contra os grandes empresários de aplicativo.

Nossa pré-candidatura tem, portanto, a fortaleza de apresentar três lutadores revolucionários comprometidos com a luta negra e da classe trabalhadora. Por isso, diante desse cenário nacional nós viemos lutando por Fora Bolsonaro e Mourão e pra impor pela força da nossa luta uma nova Constituinte, que mude não somente os jogadores, mas também as regras do jogo.

Convidamos todos a conhecer o site da Bancada Revolucionária de Trabalhadores e a conhecer essas ideias: https://bancadarevolucionaria.com
Confira também o Manifesto do MRT: https://bit.ly/3g3Gfm8

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