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CHILE: Piñera e a direita querem adiar o plebiscito constitucional de outubro
Redação
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O adiamento foi levantado pelos membros da UDI (União Democrática Independente) e do RN (Renovação Nacional) com a desculpa da pandemia, mas a Constituinte é uma exigência muito sentida que surgiu com a rebelião maciça de outubro.

Enquanto a discussão ocorre na Câmara Baixa chamada "Plebiscito Seguro", que busca garantir que se possa realizar com medidas de segurança sanitária por causa do coronavírus, os deputados do oficialismo propuseram adiar o plebiscito constitucional de outubro.

Na quarta-feira, o deputado da UDI, Sergio Bobadilla, chamou o adiamento do plebiscito constitucional de outubro. Na mesma linha, os deputados da RN, Harry Jürgensen e Cristobal Urruticoechea, questionaram a validade do processo.
"Queremos um plebiscito seguro, e acho que o plebiscito mais seguro é o que não se faz", disse Sergio Bobadilla. Mesmo assim Urruticoechea afirmou que é "impossível" fazê-lo em outubro e questionou sua validade se pelo menos 10 milhões de pessoas não participarem.

A direita diz que a porcentagem de cidadãos nas urnas terá um impacto na "legitimidade" do plebiscito. Mas contraditoriamente e ao mesmo tempo, vêm chamando a voltar à normalidade nas fábricas e lugares de trabalho, em um contexto de novos ressurgimento nas comunidades que passaram por desconfinamento, o que evidencia que as políticas de saúde do Governo são completamente criminosas.
Como se isso não bastasse, o presidente Piñera anunciou na quarta-feira que o campeonato de futebol será retomado. Uma manobra política para ver se consegue se recuperar um pouco nas pesquisas, que lhe dão apenas 12% de aprovação (Pesquisa de Critérios, 5 de agosto).

Recordamos que o debate sobre a necessidade de uma Assembleia Constituinte surgiu nas ruas durante as grandes mobilizações de 18 de outubro para terminar com toda a herança pinochetista. Um acordo (que estava longe das demandas populares) entre quatro paredes e com 10 partidos políticos acordou-se um roteiro para discutir uma nova constituição, incluindo o plebiscito constitucional que foi adiado para este 25 de outubro. Hoje, é mais necessário do que nunca denunciar as armadilhas armadas pelo governo junto com os partidos políticos do regime e suas instituições para suprimir esse direito democrático a centenas de milhares.

 
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