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SALÁRIO MÍNIMO
Para agradar patrões, Bolsonaro não fará reajuste real do salário mínimo neste ano
Redação

Desde que a posse de Bolsonaro foi anunciada como continuação do golpe institucional no final de 2018, o salário dos trabalhadores não teve nenhum reajuste e catastroficamente o desemprego só cresce. 

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O salário-base, que atualmente é de R$1.045,00, não teve nenhum reajuste do governo Bolsonaro, que considera a inflação e a alta dos preços parte do processo de descarregar nos trabalhadores a crise econômica. Isso acontece porque o compromisso do presidente e de seus militares é diretamente com lucro dos empresários e latifundiários que têm seus contratos vinculados com patentes e figuras de estado que são verdadeiros magnatas do Brasil.

Se na pandemia os 42 mais ricos ganharam ainda mais dinheiro, por outro lado os trabalhadores atingem hoje 12,6% de desemprego em toda a população e mais de 7 milhões de postos de trabalhos foram encerrados, sem contar o número de trabalhos informais (sem carteira assinada) que aumentaram drasticamente por via da uberização dos postos de trabalho, que se aplica aos motoristas, entregadores, professores e domésticas e outras categorias ameaçadas. 

O que surpreende é que o discurso de "cortar gastos públicos" combinado ao fato que os ministros e militares estão vendendo as riquezas e demitindo os trabalhadores, não se fecha com o principal mecanismo que retira os recursos públicos do país: a dívida pública. 

A dívida pública é diretamente o valor de juros acumulados sobre os títulos de dívidas que existem há muito tempo no Brasil (gerado pelos empresários) quando se compra mais do que se vende, o que de fato não se explica é que a taxa de juros que se multiplica a cada ano é diretamente o fator que rouba da economia nacional (e de toda a riqueza que os trabalhadores produzem) parte dos tributos que poderiam ser voltados a saúde, educação e diretamente o salário dos trabalhadores. No mês de Abril a estimativa de salário pelo Diesse contando as necessidades básicas dos trabalhadores é de R$ 4.673,06, e esse valor mostra diretamente a drástica realidade que é a luta pelo recurso de ajuda federal para sobreviver por um lado, e pelo outro, a necessidade de organização dos trabalhadores em gerir diretamente o país e de batalhar pelo Fora Bolsonaro, Mourão e militares por meio de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, na qual os trabalhadores e o povo possam impor pela sua mobilização independente o não pagamento da dívida pública e um salário-mínimo digno, contra todas esses ataques que os capitalistas e seus políticos querem passar.

 
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