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AUXILIO EMERGENCIAL
53% das pessoas que recebem o auxílio utilizam para comprar comida
Redação

Dados do Datafolha divulgados nesta quinta-feira, 13, apontam que mais da metade das pessoas que recebem o auxílio emergencial de R$ 600 utilizam o dinheiro para comprar alimentos, sendo um percentual de 53%. Os dados mostram ainda que 25% gastam o dinheiro pagando contas, 16% com despesas de casa, 4% com outras despesas e 1% utiliza o dinheiro para compra de medicamentos, máscaras e álcool em gel.

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Foto: Arquivo O Globo

A pesquisa feita pelo DATAFOLHA, que foi realizada no dia 11 e 12 de agosto, via celular com 2.065 pessoas em todos os estados do Brasil, apontaram também que 44% dessas pessoas que participaram da pesquisa tem o auxílio emergencial como única fonte de renda.

Essa pesquisa aponta a realidade de muitos trabalhadores brasileiros que em meio a pandemia precisam utilizar de um auxílio emergencial que é totalmente insuficiente para sustentar suas famílias frente ao desemprego.

O Brasil já conta com 40 milhões de pessoas desempregadas, sendo 12,4 milhões apenas na pandemia, esse é o retrato da política de Bolsonaro e Guedes que frente a crise sanitária beneficia os grandes empresário atacando os direitos dos trabalhadores facilitando as demissões e retirando os seus direitos trabalhistas com suas Medidas Provisórias e garantindo ajuda milionária aos bancos.

Veja também: Governo Bolsonaro quer 50% dos trabalhadores com contrato por hora para aumentar a exploração

Diante desse governo que frente ao marco de mais de 3 milhões de pessoas infectadas e de 100 mil vidas perdidas por Covid-19, que é fruto da própria gestão genocida de Bolsonaro não garantiu medidas consistentes, com testes massivos e leitos, para solucionar a crise do novo coronavírus. Se faz mais que necessário defender a proibição das demissões, um auxílio emergencial de R$2000 para que as pessoas consigam de fato sustentar suas famílias, assim como o não pagamento da fraudulenta dívida pública, que drena as riquezas do país para os grandes capitalista e investir esse dinheiro em saúde e educação.

É preciso defender uma saída dos trabalhadores para essa crise, levantando o Fora Bolsonaro, Mourão e os militares, mas sem nenhuma confiança em setores desse regime como STF, Congresso ou Governadores, que pouco fizeram para solucionar a pandemia. Por isso, defendemos uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, para que os trabalhadores possam debater os rumos do país e de suas riquezas, não mudando apenas os jogadores, como nas eleições, mas mudando as regras do jogo.

 
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