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AJUSTE FISCAL
Bolsonaro, Maia e Alcolumbre se unem para reafirmar ajuste fiscal e privatizações
Redação

Após reunião de emergência frente a saída de integrante do Ministério da Economia, Bolsonaro, junto a Maia e Alcolumbre, reafirmam sua defesa do teto de gastos, das privatizações e dos ataques aos trabalhadores.

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Após a "debandada" de 2 secretários de Guedes, uma crise se abriu no governo Bolsonaro, entre os setores que defendiam mais gastos e os setores defendiam mais austeridade.

Para resolver essa crise, Bolsonaro convocou uma reunião de emergência com a participação de Guedes e dos ministros da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional, além de outros aliados do presidente. Além disso, também foram convocados Rodrigo Maia, presidente da Câmara, Davi Alcolumbre, presidente do Senado e membros do STF. Estes últimos não compareceram.

Após a reunião, Bolsonaro, Maia e Alcolumbre vieram declarar a sua fidelidade ao teto de gastos, às privatizações e aos ataques que querem implementar, como a reforma administrativa. Maia, ainda foi além, e cobrou que o governo enviasse logo a reforma e também defendeu um "gatilho" para que se cortassem direitos dos servidores automaticamente quando houvesse algum gasto excepcional.

Longe de serem qualquer alternativa "democrática" ou menos pior que o atual governo, Maia e Alcolumbre mostram como compartilham toda a agenda entreguista, anti-operária e antipopular de Guedes e Bolsonaro. Longe de serem qualquer oposição ao governo, atuam diretamente para apaziguar as crises do governo e garantir a agenda neoliberal. Na semana passada, Maia já tinha declarado no Roda Viva que acreditava na inocência do presidente.

Ver também: Rodrigo Maia: sustentando Bolsonaro em nome das reformas econômicas contra trabalhadores

Essa crise do governo vem no momento em que se discute o orçamento para o próximo ano. Os setores do capital financeiro começam a exercer pressão para limitar alguns gastos sociais, como programas assistencialistas como o Renda Brasil e também investimentos em obras e infra estrutura, em nome de manter a "responsabilidade fiscal". Esses setores encontram representantes diretos não apenas na equipe de Guedes, mas também na presidência do congresso e do senado. Maia e o Congresso, que posavam como arautos da democracia contra os arroubos autoritários do presidente, mostram que seu principal compromisso é com o capital financeiro, sendo capazes de apaziguar crises e blindar Bolsonaro pra satisfazer esse compromisso.

Por isso, nós do MRT e do Esquerda Diário lutamos por Fora Bolsonaro e Mourão e os militares, mas sem depositar nenhuma confiança no Congresso e no STF. Essas instituições foram parte do golpe de 2016 e apoiaram todos os ataques de Temer e Bolsonaro.

Por isso, é necessário questionar esse regime podre de conjunto e de impor pela luta uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, onde os deputados sejam eleitos e revogáveis e ganhem o mesmo que uma professora. Uma Assembleia onde seja a maioria do povo, que sofre com a pandemia e o desemprego, que possam fazer as leis, começando pela anulação das reformas trabalhistas e da previdência, além do teto de gastos!

 
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