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DESMATAMENTO
Bolsonaro debocha dos recordes de desmatamento em seu governo: "Amazônia não pega fogo"
Redação

Bolsonaro afirmou que "Amazônia não pega fogo e não tem nem um quarto de hectare desmatado". A responsabilidade é também de Mourão. Militares só utilizaram 1% de verba prevista contra o desmatamento, que só aumentou desde o ano passado.

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Imagem: @BuzzFeedNewsBR/Twitter/Reprodução + Daniel Beltrá/Greenpeace Brasil

Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira, 11, que o Brasil é criticado de maneira injusta por outros países do mundo que possuem interesse na região.

Segundo o presidente, "não há nenhum foco de incêndio, nem um quarto de hectare desmatado" na floresta. "É uma mentira essa história de que a Amazônia arde em fogo", declarou Bolsonaro durante a 2ª Cúpula Presidencial do Pacto de Letícia pela Amazônia, por videoconferência.

Bolsonaro relembrou que, em julho, o Brasil apresentou redução de 28% no desmatamento em relação a 2019, mas não mencionou que os números totais indicam avanço de 34% no desmate. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), alvo de críticas do presidente no passado. Seu vice ficou enlouquecidamente buscando dados para encobrir sua própria atuação pífia na região, que não serve para conter queimadas.

Em outro momento, Bolsonaro chegou a afirmar que "Amazônia não pega fogo porque é úmida", puro cinismo, pois esse mesmo mês registrou o maior número de alertas de desmatamento para o mês em toda a série histórica, desde 2015. Só de agosto de 2019 a junho de 2020 houve alta de 62%.

"Sabemos o quanto somos criticados de maneira injusta por muitos países do mundo. Nós, com perseverança, com determinação e com verdade, devemos insistir. Essa região é muito rica, é praticamente o que sobrou do mundo no tocante a questão ambiental e riquezas naturais. Vamos resistir", disse Bolsonaro aos outros presidentes dos países amazônicos. A frase foi traduzida simultaneamente.

"Nosso empenho é grande, é enorme no combate aos focos de incêndio e ao desmatamento. Podem ver, em julho deste ano, levando-se em conta julho do ano passado, nós registramos uma diminuição de 28% de desmatamento ou queimadas na região. Mas, mesmo assim, ainda seguimos sendo criticados. Afinal, o Brasil é uma potência no agronegócio", afirmou o presidente brasileiro.

Segundo Bolsonaro, a floresta amazônica permanece "intacta", o que provaria que os países amazônicos são "perfeitamente capazes de cuidar desse patrimônio". Ele contou que convidou embaixadores e representantes de outros países que defendem a proteção da Amazônia a sobrevoarem região entre Manaus e Boa Vista para constatar a afirmação. Apesar do aumento nas queimadas na atual gestão, o presidente reforçou que, por ser uma floresta úmida, a Amazônia "não pega fogo".

"Eles não acharão nenhum foco de incêndio, nem um quarto de hectare desmatado. Que essa floresta é preservada por si só. Até mesmo pela sua pujança, bem como por ser floresta úmida, como em grande parte dos senhores, não pega fogo."

Ele também falou aos outros chefes de Estado da região que a política do seu governo é de "tolerância zero" contra crimes ambientais. "Nossa política é de tolerância zero, não somente para o crime comum, mas também para a questão ambiental. Combater os ilícitos é essencial para a preservação da nossa Amazônia, mas não é tudo, temos que estimular também na região o desenvolvimento sustentável."

É preciso parar a sanha capitalista na amazônia, estimulada por Bolsonaro e Mourão. Esse papel patético do vice-presidente é mais uma demonstração de que é necessário levantar o Fora Bolsonaro e Mourão e os militares.

Com informações da Agência Estado

 
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