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RACISMO
“Não houve agressão” disse o advogado de policial sobre agressão racista contra Matheus
Redação
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Na última quinta feira o jovem de 18 anos Matheus foi brutalmente agredido por dois policiais quando tentava trocar um relógio que havia comprado como presente para seu pai no shopping Ilha Plaza. Mesmo mostrando a nota fiscal que comprovava a compra do relógio, o jovem negro foi “confundido” com um ladrão e foi agredido e ameaçado de morte.

A defesa de um dos agressores, o advogado Ricardo Chagas disse que não houve agressão. "Na verdade é porque o garoto tava filmando ele e ele se sentiu constrangido e ele foi saber o que estava acontecendo. Ele [Matheus] não foi agredido, não houve agressão". Mas não é o que mostra as imagens que foram gravadas.

Matheus conta que: "me deu uma banda e me imobilizou, aí nisso que ele me imobilizou ele sacou a arma, botou a arma aqui assim [na cabeça] e perguntou se eu tava maluco".

Quando questionado sobre as imagens que mostram nitidamente o jovem sendo puxado para as escadas de incêndio, o advogado respondeu: "Não levou para a escada. Não houve, eles caíram. Na hora que ele tirou ele da passagem, ele esbarrou e caiu".

A direção do shopping e das Lojas Renner, onde o caso aconteceu tenta se abster da responsabilidade. Os policiais eram contratados como terceirizados da segurança do shopping. O caso foi aberto investigando racismo e abuso de autoridade.

É assim que as vidas negras são tratadas, nem mesmo mostrando a nota fiscal foi suficiente para evitar a agressão. Criminosos são os policiais que agrediram e furtaram Matheus, tendo levado seu cartão.

Basta de racismo!

 
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