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Crivella aposta em discurso cínico enquanto tenta forçar reabertura das escolas particulares
Redação

Após autorizar o retorno as aulas de escolas particulares no município do Rio de Janeiro, e ver este mesmo decreto ser proibido pelo ministério público, o prefeito-bispo Crivella cinicamente aposta em um discurso cínico de que não estaria tentando reabrir as escolas, enquanto recorre na justiça pelo retorno as aulas.

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Conforme publicado no Decreto Rio Nº 47683 de 22 de Julho de 2020, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella autorizou a abertura de “Escolas privadas abertas de forma voluntária, apenas para o 4º, 5º, 8º e 9º anos” além de refeitórios das Escolas Municipais e Universidades, mesmo diante da calamidade em que se encontrava o estado do Rio de Janeiro com um número crescente de mortes, durante o mês que o Brasil havia até então visto um terço do número de casos de coronavírus. Mesmo com o agravamento da crise sanitária, Crivella, com significativo apoio do setor do empresariado da educação, continuou forçando a relação de forças, para além até mesmo do Governo Witzel que demagogicamente adiou a reabertura para depois do dia 20.

Diante do pedido de suspensão do retorno as aulas pelo ministério público, atendido pelo TJ, A prefeitura soltou uma nota cínica, alegando que “não determinou a retomada de aula em escolas particulares”. E ainda tentou justificar: “A autorização, conforme o prefeito Marcelo Crivella já explicou em coletivas para a imprensa, é somente no campo da Vigilância Sanitária, que concede autorização para o retorno. As escolas privadas que decidem se voltam ou não às aulas". No entanto, ao mesmo tempo que tenta sustentar a narrativa de que não está tentando retomar com as aulas nas escolas particulares, a prefeitura entrou com recurso da decisão do TJ.

Sabemos que o interesse de Crivella, bem como de todos os capitalistas, na abertura das escolas é ter um lugar para onde os pais possam deixar os filhos enquanto saem para serem explorados. É mais uma forma de descarregar a crise nas costas dos trabalhadores, que já estão morrendo aos milhares, sem direito a quarentena e trabalhando sem EPIs. Por isso é urgente construir a greve contra a reabertura das escolas para além do discurso corporativista e judicializante da maioria das correntes que dirigem o SEPE, para construir um movimento independente desde a base, a partir da auto-organização nas escolas das comunidades escolares, para que estas possam impor ao governo quando e como reabrir as escolas.

 
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