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QUEM PAGA PELA CRISE?
Com política de Bolsonaro, cresce o desemprego e cresce o número de famílias endividadas
Redação

Segundo dados da CNC, o número de famílias que se declararam endividadas atingiu o maior patamar em 10 anos no mês de julho. Com políticas que atendem os interesses dos patrões, e deixam trabalhadores largados na miséria e no desemprego, a responsabilidade é de Bolsonaro, militares e também de seus opositores que despejam ataques em meio à pandemia.

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Com 4 meses de pandemia a todo o vapor no Brasil, os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, e também suas famílias, vivem espremidos entre, por um lado, o COVID e a enorme crise sanitária, e por outro, o desemprego, a fome e a miséria, e também o endividamento.

Segundo estudo da CNC, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em sua Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o número de famílias endividadas bateu em julho o maior número em 10 anos.

São 67,4% das famílias que se declararam endividadas. Um número que é o maior da pesquisa desde janeiro de 2010. A inadimplência - aqueles que tem contas atrasadas - também cresceu, batendo 26,3%, o maior número desde 2017.

Essa alta no endividamento das famílias não só tem relação direta, como é responsabilidade das medidas tomadas por Bolsonaro, seus ministros militares e Paulo Guedes. Em especial as MPs que autorizaram redução das jornadas e salários, e suspensão de contratos. Sem falar na enorme quantidade de pessoas que não conseguem acesso ao auxílio emergencial do governo.

A alta do desemprego, que já chegou a ganhar mais de 8 milhões de pessoas apenas durante a pandemia, é fator fundamental para avançarem dados como este. Sem renda, ou com rendas reduzidas, e uma maior busca pela informalidade, cresce a quantidade de endividados.

Junto com as MPs de Bolsonaro, que supostamente seriam para evitar demissões - mas que não as proíbem - entram também os ataques que estão em curso no Congresso, sem contar o fato de que deputados e senadores assinaram embaixo dessas mesmas MPs. Com a reforma tributária em curso, e com o enorme debate ao redor do Fundeb, atacando a educação, os opositores de Bolsonaro também deixam de pé uma política que amassa a vida dos trabalhadores.

Por isso, frente a este cenário é importante defender que seja colocado de pé uma renda emergencial que realmente atenda as necessidades dos trabalhadores, de R$ 2 mil, o valor da média salarial no Brasil antes do início da pandemia. Assim como suspender aluguéis, e contas de água e luz, que são fonte importante do endividamento da população, e proibir deliberadamente toda e qualquer demissão.

Dinheiro não falta para atender a essa demanda. Mas essas verbas são conduzidas diretamente para pagar uma ilegítima Dívida Pública, que segue enchendo o bolso de 12 banqueiros enquanto a classe trabalhadora paga o preço da pandemia e da crise econômica com suas vidas. Por isso é fundamental que não aceitemos seguir entregando nossos recursos dessa forma, e defender o não pagamento da Dívida, como forma de atender os interesses reais da população e para que sejam os capitalistas que paguem por essa crise.

 
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