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Deputados e senadores recebem antecipação do 13°, enquanto 9 milhões tem corte no salário
Redação
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São mais de 9 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em todo o país que tiveram seus salários suspensos ou reduzidos em até 75%. Enquanto isso, os gatos pingados de deputados e senadores, que já recebem salários astronômicos, tiveram metade do 13° adiantado esse mês, isso sem falar que durante toda essa crise não se mexeu em nada no salário dos políticos ou dos juízes.

Não para por aí, foi mantida a verba mensal de gabinete, de R$ 111 mil, e o chamado "cotão" de alimentação, transporte, etc, que custa de R$ 30 a R$ 45 mil.

Enquanto isso, a lei sancionada pelo Bolsonaro no dia 6 desse mês mantém a permissão para que os patrões continuem suspendendo os contratos de trabalho ou reduzindo os salários e as jornadas. Ou seja, é a transformação da MP 936 em lei e a legitimação das demissões massivas em meio à tal crise econômica e sanitária.

Segundo o próprio Ministério da Economia, já foram mais de absurdos 12 milhões de acordos fechados nos termos da MP 936 de Bolsonaro.

O governo, os deputados, os juízes não somente se aproveitam da crise para atacar os trabalhadores, como também se agarram miseravelmente aos seus privilégios e são capazes de tudo para mantê-los.

Porque eles recebem 13° adiantado, enquanto os trabalhadores da saúde muitos estão sem receber nem mesmo o salário, trabalhando de graça na linha de frente?

Simples, porque a falsa democracia não está à serviço dos trabalhadores e do povo oprimido. A transformação de cada trabalhador em sujeito que vai decidir os rumos do país é mais que possível, por isso defendemos uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, para que cada pauta seja debatida pelos trabalhadores eleitos e não pelos representantes mór dos capitalistas.

Atacando os privilégios, como por exemplo a proposta de que todo deputado ganhe um salário igual a de uma professora ou a dissolução completa do Senado, instituição arcaica e antidemocrática, seria possível proibir completamente as demissões, combater a crise sanitária e muito mais.

Essas e outras propostas que fossem debatidas somente mostraria como a úmica alternativa para os trabalhadores é dissolver esse Estado e formar um governo de ruptura com o capitalismo, onde todo e qualquer privilégio da classe burguesa sangue-suga fosse exterminado.

 
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