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CRISE DO CORONAVÍRUS
2 milhões de casos: cada morte leva a marca de Bolsonaro, STF e governadores a serviço dos patrões
Redação

No dia em que o Brasil ultrapassou a assombrosa marca de 2 milhões de casos de COVID-19, também se registrou o recorde de mortes neste mês, com 1.322 vidas perdidas. Todo dia milhares de vidas de trabalhadores perdidas, fruto da política deliberada de Bolsonaro, STF e governadores de sacrifício das vidas operárias em prol do lucro dos patrões.

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Com 45.403 novos registros de casos de COVID-19 no dia de hoje, o Brasil superou a marca de 2 milhões de casos da doença. Mantendo o escandaloso ritmo de mais de mil mortes ao dia - hoje foram contabilizadas 1322 - os óbitos já se acumulam em 76.688.

Enquanto em nosso país a pandemia segue ceifando inúmeras vidas, principalmente de trabalhadores negros e pobres mais expostos pelas péssimas condições de vidas, não vemos de Bolsonaro, e mesmo dos governadores que no início da pandemia faziam uma demagógica oposição, nenhuma declaração apontando a persistência do verdadeiro massacre em nosso país.

Pelo contrário, se alinham em naturalizar o ritmo fabril de corpos produzidos diariamente, como se o pior já tivesse passado, e dessa forma os governadores em seus estados avançam na reabertura, mesmo que em 10 desses estados os casos da doença ainda estejam em crescimento. Uma reabertura inconsequente, que mantém a política que mesmo em meio a quarentena fracassou, de ausência de testes, de insuficiência de leitos, de falta de respiradores, profissionais de saúde, enfim de falta de atendimento a população consequência de um SUS destruído por anos de precarização.

Leia mais em nosso Editorial: O momento reafirma: Fora Bolsonaro e Mourão e a necessidade de lutar por uma Assembleia Constituinte

Ainda assim, seguem com essa reabertura, atendendo os interesses dos empresários, porque sabem, como também mostram os números, que quem segue morrendo são os negros e os mais pobres pela precariedade da saúde. Do alto de seus privilégios, como Bolsonaro que declarou estar tranquilo cercado dos cuidados a que tem direito, a elite teme cada vez menos o vírus. Enquanto as vidas operárias são sacrificadas, os patrões temem de verdade a perda dos lucros. Chantageiam pela reabertura, com a ameaça da demissão em massa, para obter ainda mais benefícios do governo, enquanto Bolsonaro e Guedes contam os dias para extinguir o insuficiente auxílio emergencial.

Por isso, somente das mãos dos trabalhadores pode haver uma resposta a crise sanitária e econômica. Das mãos daqueles que durante a pandemia mostraram que são essenciais, e que asseguram o indispensável, do atendimento médico dos trabalhadores da saúde, a circulação dos alimentos e outras mercadorias pelos entregadores. É desses que mantém o mundo girando que deve vir a força para superar a crise através de um programa de classe que deixe de naturalizar a perda diária de milhares de vidas, reorganizando a economia para colocar todos os esforços na garantia da vida e da subsistência de todos.

 
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