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DESCASO COM A SAÚDE
Jonas não investe em leitos e transfere pacientes de Campinas com covid-19 à capital
Redação

A alta taxa de ocupação de leitos e o crescente número de mortes, vinculado à reabertura dos comércios e à falta de política para combater a crise, faz que Campinas tenha que enviar pacientes com covid-19 para a cidade de São Paulo, que enfrenta situação similar a cidade do interior. Contudo, mesmo frente a esse cenário, o prefeito Jonas Donizette (PSB) segue sem oferecer políticas contra a pandemia.

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A política de reabertura dos comércios em diferentes estados e cidades tem relação direta com o aumento descomunal do número de pacientes contaminados e mortos por covid-19 no Brasil. Conjuntamente ao negacionismo Bolsonarista e à falta de políticas de combate à crise por parte do presidente, dos governadores e dos prefeitos, o Brasil chega a quase 67 mil mortos e mais de 1,6 milhões de contaminados, de acordo com os dados oficiais, distorcidos pela subnotificação.

Campinas, que também adotou a reabertura econômica, vive a mesma situação que os demais locais do Brasil. Fazendo a classe trabalhadora pagar a crise com a sua própria vida, para seguir alimentando os lucros dos empresários, o prefeito Jonas Donizette (PSB), ao permitir a retomada das atividades econômicas e, principalmente, ao não oferecer quaisquer políticas à altura da pandemia atual, fez a cidade ser a terceira mais afeta, no que tange ao número de casos.

Os números crescentes de caso, mostram os impactos trazidos pela falta de estatização de leitos e pela política de testes massivos no país, ao passo que mostra que os interesses da direita nunca estiveram vinculados a manutenção da vida dos trabalhadores. Isso fica claro com a postura o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que em suas comitivas apresenta um cenário positivo que não condiz com a realidade, e também com a irresponsabilidade de Jonas para responder aos efeitos da crise atual e ter permitido a retomada dos comércios.

Assim, de acordo com o Boletim da Secretaria de Saúde, Campinas com 10.054 infectados e 384 mortes. No marco da falta de testes massivos, esses números podem ser ainda maiores, visto que inúmeras pessoas estão morrendo com sintomas de covid-19 e não sendo testadas, tendo suas mortes registradas como Síndrome respiratória aguda grave. Por conta da falta de ampliação de leitos em número suficiente, as pessoas contaminadas serão transferidas para o hospital de campanha na região do Ibirapuera, em São Paulo.

A ausência de políticas para combater a crise atual, afeta principalmente os trabalhadores que a cada dia que passa têm suas vidas mais precarizadas, frente ao aprofundamento da crise econômica que já vinha em curso. Com uma série de ataques ao sistema de saúde, sobretudo nos últimos anos, a falta de saneamento básico e a privatização desse serviço combinados às políticas de precarização do trabalho e de outras áreas de vida, faz que os trabalhadores pagarem o preço mais alto pela pandemia, enquanto os capitalistas seguem lucrando.

Frente ao número crescente de mortes por covid-19 no país e nessas cidades, surge a necessidade de uma programa em resposta à crise que de fato responda às necessidades da classe trabalhadora. Nesse sentido, se faz essencial a luta por testes massivos e pela estatização dos leitos sob o controle dos trabalhadores, o que deve estar combinado com a contratação de funcionários que atuam na área, que no momento estejam desempregados. A imposição desse programa deve ser dar conjuntamente a exigência por uma assembleia constituinte livre e soberana e uma luta contra o regime de conjunto e todos os setores da direita, responsáveis pela morte de trabalhadores.

 
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