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MILITARES
Oficiais parasitas: previdência militar custa 17 vezes mais que a do trabalhador
Redação
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Dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira (06) mostram que os gastos do governo com a previdência dos militares é 17 vezes maior que o gasto com os aposentados pelo INSS do setor privado. Os benefícios oferecidos para os militares aposentados e pensionistas das Forças Armadas representa hoje, ao todo, um custo de R$ 739,3 bilhões para o governo.

As diferenças discrepantes não são poucas. Em 2018, o déficit por beneficiário do sistema de proteção aos militares ficou em R$ 121,2 mil, o do regime dos servidores em R$ 71,6 mil e o déficit por pessoa aposentada no INSS ficou em R$ 6,9 mil. Do primeiro a este último há uma diferença de R$ 114,3 mil. Em suma, nos últimos dez anos o déficit de benefício aos militares aumentou de R$ 81,6 mil para R$ 121,2 mil ao ano.

Esses dados escancaram ainda mais que os benefícios dos militares são prioridade às contas do governo federal frente ao restante da população, cabendo ainda ressaltar que a maior parte desse dinheiro é destinado ao alto escalão do Exército (coronéis, generais, comandantes, etc), já que o baixo escalão (soldados, cabos, sargentos, etc) fica de fora dos altíssimos privilégios que a casta militar de alta patente recebe.

Os dados são chocantes, mas não uma surpresa. Desde a Reforma de Previdência esses privilégios são bem demarcados e escancarados. Enquanto para todos os trabalhadores a reforma de previdência significou um profundo ataque aos direitos trabalhistas e de vida, incluídos aqui os militares de baixa patente que também entraram no balaio, os militares do alto escalão viram seus bolsos encherem graças à reforma. Não é à toa que as contas do INSS pesam muito mais ao Oficialato das Forças Armadas, esses que hoje são importante sustentação do governo reacionário de Bolsonaro e Mourão.

Mais uma vez vemos a crise sendo descarregada nas costas da população pobre. É preciso dar um basta à festa que os governantes, os empresários, o Oficialato militar e a burguesia fazem com o suor da testa dos trabalhadores e da população negra. Para isso, é urgente erguer uma luta independente dos trabalhadores que tenha como batalha o Fora Bolsonaro e Mourão, pela queda desse governo saudosista da ditadura militar e pela realização de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, para que o povo realmente possa decidir sobre o futuro político e econômico do país.

 
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