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Polícia impede mobilização de entregadores em Osasco
Redação

Nesta manhã de 1º de Julho, trabalhadores de aplicativos paralisaram suas atividades em diversos países do mundo. No Brasil a adesão foi massiva e em diversas cidades do país estão acontecendo atos e demonstrações de solidariedade. Em Osasco, que estavam concentrados mostrando suas reivindicações para a população, quando fecharam a Avenida Maria Campos, a Rota Municipal (ROMU) impediu o fechamento da avenida, buscando conter ações mais radicalizadas da luta. Mais uma expressão do papel da polícia a serviço de manter essa sociedade desigual, baseada no trabalho precário.

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Enquanto os entregadores de aplicativo em vários países do mundo paralisam suas atividades, em diversas capitais pelo país estão se manifestando e fechando importantes avenidas como a Bandeirantes em São Paulo, com suas reivindicações por melhores condições de trabalho, a luta tem ganho importante apoio nas redes sociais ficando em 1º lugar nos Treding Topics do Twitter.

Em Osasco, em uma manifestação pacifica, quando os trabalhadores foram fechar a Avenida Maria Campos, a Rota Municipal (ROMU) impediu o fechamento da avenida, buscando conter ações mais radicalizadas da luta. A policia mostra mais uma vez seu caráter de defesa da manutenção desta sociedade de classes, baseada na exploração em cada vez piores condições para a juventude, especialmente para os jovens negros.

O enorme questionamento a policia nos EUA frente ao assassinato de George Floyd, Breoona Taylor e Tony McDade na última semana deu espaço para a ação da classe trabalhadora, através de seus sindicatos, com paralisações importantes e mais de 500 greves em apoio ao Black Lives Matter e também em defesa da expulsão da polícia dos sindicatos. Este é um enorme exemplo à ser seguido no Brasil, onde os trabalhadores precisam confiar nas suas próprias forças, para também enfrentar o racismo que tira vidas negras todos os dias em nosso país.

Com mais de dois casos registrados por dia, o número de pessoas mortas em ações da Polícia Militar subiu mais uma vez no mês de maio, durante a quarentena contra o coronavírus em São Paulo. Além desse papel reacionário da policia, nesta manifestação fica claro que esta instituição também perpetua o racismo ao tentar garantir as condições atuais da precarização do trabalho, se colocando contrária a ações mais radicalizados dos entregadores que buscam melhores condições de trabalho.

Veja algumas fotos da manifestação em Osasco:

 
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