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CULTURA
Ex-Malhação, defensor da cloroquina e contrário ao isolamento, Mario Frias assume Cultura
Luiza Eineck
Estudante de Serviço Social na UnB

Ontem, 19, foi anunciada no "Diário Oficial da União" a nomeação do sucessor da defensora da ditadura militar, Regina Duarte, o ex-global Mário Frias.

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Em 17 meses de desgoverno Bolsonaro, Mário Frias será o quinto secretário da Cultura, após figuras, extremamente desequilibradas e reacionárias como Regina Duarte e Roberto Alvim, o ator global que apoia o governo e aliados desde início é a aposta do presidente para restabelecer o equilíbrio da tão atacada Secretaria da Cultura.

A turbulenta jornada do Ministério da Cultura no governo Bolsonaro começa antes de sua campanha presidencial, Bolsonaro já falava em extinguir setores que, para ele, não faziam sentido, e pouco antes de assumir o cargo da presidência sua equipe de transição diluirá os Ministérios da Cultura, do Esporte e do Desenvolvimento Social. Que foram, de fato, extintos no primeiro dia de governante do país pela MP-870. Dessa forma, criou-se o Ministério da Cidadania, que abrangeria os três setores extinguidos, na tentativa de amenizar a indignação da população, e em sua condução estaria Osmar Terra (MDB). A jornada da então, Secretaria Especial da Cultura, não acabou por ai, em novembro do ano passado, foi transferida para pasta do Ministério do Turismo, que se mantém, hoje, lá.

Bolsonaro censurou longas nacionais, livros que retratavam questões homoafetivas na Bienal do Livro e, cortou o investimento na Agência Nacional do Cinema (Ancine) e de outras entidades do antigo Ministério. Podemos perceber as inúmeras vezes que esse bonapartista tenta apagar a cultura brasileira e, cada vez mais, transformá-la em um mecanismo burguês de contenção e alienação das massas.

Atacar a cultura é a maneira que esse governo busca de tentar calar a sociedade e afastar os setores que têm toda a potência de escancarar a nível de massas as mazelas desse sistema capitalista que quer arrancar nossos futuros.

Queremos a arte e a cultura livre para todos e um futuro em que pela primeira vez na história, só o fato de dezenas de milhões saberem ler, escrever e fazer as quatro operações constituirá em um acontecimento cultural da mais alta importância. E a partir da unificação com as massas da classe trabalhadora, o trabalho cultural mais concreto será ajudar de forma sistemática, planificada e crítica as massas atrasadas a assimilar os elementos da cultura já existentes e não afastá-las ainda mais. Por isso, nesse marco tão sensível de profunda crise mundial e mais um ataque à cultura brasileira, que o povo decida os rumos do país - Fora Bolsonaro e Mourão, por uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana.

 
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