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RACISMO POLICIAL
Geovane Gabriel é encontrado morto no RN. Todos ao ato em Natal por justiça no dia 15/06!
Redação Esquerda Diário Nordeste

No bairro de Guararapes em Natal-RN, Gabriel, um jovem negro de 18 anos, desapareceu no dia 5 de junho após ter saído de casa para a casa de sua namorada em Parnamirim, onde nunca chegou e nem retornou. Testemunhas, que não quiseram se identificar, relatam que viram Gabriel sendo abordado pela Polícia Militar antes do seu desaparecimento.

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No sábado, 6, seu chinelo foi encontrado e dias depois sua bicicleta e roupas foram achadas queimadas. Na manhã deste domingo, nove dias depois do sumiço, seu corpo foi encontrado sem vida na comunidade Pau Brasil do município de São José do Mipibú, grande de Natal. A PM se recusou a investigar o caso. O que aconteceu com Gabriel? Exigimos respostas e justiça!

A morte de Gabriel se soma a tantas vidas negras ceifadas pelo Estado, como George Floyd nos EUA e João Pedro no Rio de Janeiro, dentre tantos outros vítimas das balas da polícia, mesmo durante a pandemia. Bolsonaro e governadores como Witzel fortalecem o papel repressivo e racista da polícia, dos militares e do Estado, mas foi no estado governado por Fátima Bezerra, do PT, que mais um jovem negro teve seu futuro arrancado.

Veja também: Os próximos passos na luta antifascista e antirracista no Brasil como parte da luta internacional

Além disso, no Rio Grande do Norte, das 500 mortes registradas por COVID-19, 201 foram registradas entre pretos e pardos, num cenário em que não houve diferenciação de Raça/cor/etnia entre 147 dos casos de óbito. Ou seja, no Rio Grande do Norte os negros são as principais vítimas do racismo policial, mas também do descaso do estado com a pandemia em favor dos lucros capitalistas.

A morte de Gabriel é de responsabilidade da polícia militar comandada pela governadora Fátima Bezerra, do PT. A repressão que Camilo Santana impôs contra o ato anti-racista do domingo, dia 7, mostra que a política do PT para os negros é que sigam trabalhando, lotando os pontos de ônibus, sendo explorados enquanto arriscam suas vidas para a pandemia, mas não podem lutar pelas suas vidas contra esse Estado racista.

Exigimos justiça! O Esquerda Diário se soma à convocatória do ato chamado para o dia de amanhã, segunda-feira (15/06), a partir das 10h, no CMEI Marilanda Bezerra, assim como fizemos parte do chamado ao Twittaço #CadeoGabriel que ocorreu nesse sábado, dia 13, impulsionado pelo DCE da UFRN junto à juventude Faísca.

Agora é necessário unificar todas as forças dos negros, da juventude, dos trabalhadores e movimentos sociais, para exigir respostas sobre sua morte. Fazer do da fúria que unificou brancos e negros contra o racismo policial nos EUA e contagiou o mundo o espírito de uma luta sem descanso para saber QUEM MATOU GABRIEL?

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Vamos todos à manifestação, tomando todas as medidas de proteção sanitária necessárias, máscara, álcool gel e distanciamento social, pois não estamos seguros com essa polícia e esse Estado que obrigam que trabalhemos na quarentena enquanto tiram as nossas vidas.

Como mostram os manifestantes nos EUA, é necessário questionar até o final o papel da polícia. Não basta desmilitarizar, a polícia existe para defender o lucro capitalista e assassina os negros para conter aqueles que mais são explorados pelos patrões e sofrem com as piores condições de vida nesse país. É herdeira da escravidão e isso não há como mudar, a luta por justiça por George Floyd, João Pedro, Marielle e Gabriel deve ser uma luta pelo FIM DE TODAS AS POLÍCIAS!

#QuemMatouGabriel #JustiçaParaGabriel #VidasNegrasImportam

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QUEM MATOU O GABRIEL? Geovane Gabriel, jovem negro de apenas 18 anos, foi encontrado morto nesta manhã em São José do Mipibu (RN) após passados 9 dias do seu daparecimento. A última vez que foi visto estava sendo abordado pela Polícia Militar de Fátima Bezerra em Parnamirim, que se recusou a fazer buscas. Era morador do bairro Guarapes, na zona oeste de Natal, de onde ia de bicicleta visitar a namorada em Parnamirim. Familiares e moradores encontraram seus chinelos no dia seguinte do seu desaparecimento, e sua bicicleta e roupas queimadas em um matagal alguns dias depois. Descrito por familiares como trabalhador e cheio de vida, Geovane Gabriel foi vítima do genocídio do povo negro que arranca uma vida negra a cada 23 minutos no Brasil. Exigimos justiça, o Estado é responsável pela sua morte. A polícia de Witzel que assassinou João Pedro dentro da sua própria casa no RJ tem a mesma atuação da polícia de governo de Fátima Bezerra no RN, assim como de Camilo Santana no CE que na semana passada reprimiu brutalmente e não permitiu que ocorresse manifestação anti racista e antifascista em Fortaleza. Basta de mortes negras pela polícia, pela COVID 19 e pelo lucro capitalista. Convidamos todos para manifestação por justiça para Geovane Gabriel amanhã (15), as 10:30, em frente a CMEI Professora Marilandia Bezerra Paiva, em Natal - RN. Com distanciamento social e medidas de segurança.

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