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MAIORIDADE PENAL
Professores lutam pela educação. No congresso, deputados querem mais repressão.
Luciana Vizzotto
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Salas superlotadas com mais de 50 alunos, demissão de mais de 20 mil professores, outros milhares trabalhando até 65 horas em sala de aula por semana, salário arrochado há anos, falta de infraestrutura nas escolas, falta até de artigos básicos de trabalho e de higiene, e um longo etecetera. Com a greve, reivindicam justamente por condições básicas de trabalho, para que assim possam ter o básico para colocar a educação pública em funcionamento.

Qual a relação entre ambos os fatos? Vemos que a política de estado em relação aos jovens filhos de trabalhadores, da periferia, e em sua maioria negros, é cada vez mais da precarização de sua educação, saúde e moradia, e sua criminalização. Para a escola pública que os forma, revertem somente o estritamente necessário para formar um trabalhador que servirá como mão de obra barata no mercado, para assim inclusive continuar rebaixando seus salários, e portanto aumentar o lucro de seus patrões. Ao mesmo tempo em que criminaliza os mesmos jovens e os quer encarcerados.

A greve de professores se coloca pelos objetivos opostos a essa política. E por isso é atacada pelo governo, que cada vez mais quer reduzir os custos com esse trabalho de formação dos jovens. Com esse método de luta, os professores buscam não só melhores condições de trabalho pra si, mas querem que os jovens que hoje o estado quer criminalizar possam ter acesso à educação de qualidade.

Por isso dizemos: abaixo à redução da maioridade penal! Todo apoio à greve dos professores de São Paulo! Não queremos prisão, e sim educação!

 
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