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GOVERNO FESTEJA ENQUANTO O POVO MORRE
Governador do PSL de SC é visto em festa junina enquanto mortes por COVID-19 seguem crescendo
Flávia Telles

Enquanto no Brasil são pelo menos 36 mil mortes e quase 700 mil casos confirmados em todos os estados. O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés do PSL, comemora em festa junina em um hotel de Gaspar, no Vale do Itajaí.

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Em vídeo que circula nas redes sociais é possível ver o governador Carlos Moisés (PSL) participando de uma comemoração de festa junina em um hotel, sem nenhuma medida sanitária como máscaras e com aglomeração de pessoas.

O estado de SC tem mais de 11, 5 mil casos e 171 mortes. Recentemente, assim como vários outros governadores pelo país, o governador também tomou medidas que flexibiliza o comércio por decreto e assim atender aos lucros dos empresários. Em Blumenau, em duas semanas mais que dobrou o número de casos com a reabertura do comércio.

Sabemos que esse número é ainda maior, já que não tem testes para identificar a contaminação exata do coronavírus. Enquanto isso, o governador do estado sai a festejar num hotel sem tomar nenhuma medida sanitária, o que mostra qe o negacionismo de Bolsonaro também é compartilhado pelo governador do PSL.

Se não há nenhuma preocupação nem com sua própria contaminação, que se ocorrer terá todos os meios materiais de saúde para impedir qualquer agravamento no quadro, que dirá com o conjunto da população que vem amargando falta de leitos, testes e respiradores.

Com a reabertura do comércio esses números tendem a ser ainda maiores, já que também vários trabalhadores voltar a trabalhar, muitas vezes sem EPIs necessários e se expondo ainda mais aos riscos, tudo em nome de manter os lucros das patronais.

Esse negacionismo fortalecido pelos discursos de Bolsonaro, que se apoia nos militares, para seguir negando os fatos das crise do coronavírus que está matando milhares de pessoas, sobretudo os negros, como vimos os protestos antifascistas e antirracistas denunciando neste domingo.

Nem Bolsonaro e nem os governadores, que flexibilizam o comércio em nome das vidas do povo pobre e trabalhador, podem dar nenhuma resposta à crise do coronavírus. Neste domingo as mobilizações mostraram o caminho, é preciso que essa revolta, que hoje está colocada a nível internacional em rechaço à violência policial racista, também seja conduzida para cada local de trabalho e os trabalhadores tomem as rédeas da política, lutando por Fora Bolsonaro e Mourão, mas também por uma nova constituinte livre e soberana, onde seja o povo e não esse regime carcomido que decida os rumos do país em pandemia.

 
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