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MANIFESTAÇÃO ENTREGADORES
"Não tem entrega não! A nossa vida vale mais que a do patrão" gritam entregadores em ato em SP
Redação

Em sua maioria negros, trabalhadores fazem manifestação na Av. Paulista, chamando atenção para as condições de trabalho ultra precárias, sem direitos e correndo muitos riscos de vida em meio à pandemia.

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Para muitos trabalhadores, ficar em casa não é uma opção, porque têm que sustentar suas famílias durante a pandemia e contam com pouco ou nenhum direito social. São entregadores da ifood, Rappi e diversas outras empresas de aplicativos, para os quais a economia não parou.

Os entregadores estão denunciando as condições precárias de trabalho e pedindo o fim das pontuações da Rappi, que bloqueiam os entregadores a pegarem corridas em determinados lugares se não atingirem a pontuação. "Vem pra rua vem, o aplicativo não tá pagando bem"; "Queremos melhoria" e "Não tem entrega não, a nossa vida vale mais do que o patrão" são parte dos gritos na Av. Paulista.

Os trabalhadores escancaram a exploração e opressão das empresas e afirmam: "A Rappi escraviza a gente". Acusam a falta de contratos e denunciam diversos casos absurdos no trabalho precário.

Dentre as denúncias os trabalhadores dizem que as empresas os escravizam, que são proibidos de usar banheiro em locais por serem negros, e falaram também que a apesar de a Rappi ter dito que ofereceria álcool em gel e luvas, a empresa deu só uma luva e um álcool em gel, e até bloqueou trabalhadores que pegaram mais de um. Além disso, também se posicionam contra o mito do empreendedorismo, dizendo: "não somos empreendedores, somos força de trabalho".

Em tempos em que a fúria negra se levanta nos EUA e contagia o mundo, assim como o Brasil, com as manifestações antirracistas e antifascistas, o sentimento de revolta desses entregadores é um respiro de esperança contra a escalada autoritária que vemos no governo.

Nós do Esquerda Diário colocamos todas as nossas forças para estar ao lado desses trabalhadores contra o emprego precário, o racismo e o capitalismo! Por isso chamamos todos que puderem aos atos antirracistas e antifascistas de domingo.

É necessário que esses trabalhadores tenham garantia de EPIs, auxílio emergencial de um salário médio de R$2000 básico que corresponde às necessidades de vida do trabalhador brasileiro, proibição das demissões, porque o patrão se beneficia delas para que seus lucros não sejam tocados.

Atos antifascistas: Vamos nas manifestações de domingo, 7, contra Bolsonaro e todo esse regime escravista!

Acompanhe em live do Esquerda Diário a manifestação:

 
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