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AUXÍLIO EMERGENCIAL
Bolsonaro corta pela metade o auxílio emergencial e oferece insuficientes R$300 para o povo
Redação

O governo deverá reduzir o valor já insuficiente de R$ 600 para apenas R$300 na próxima extensão de dois meses do período do auxilio através de uma Medida Provisória.

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A lei atual do auxílio emergencial prevê a possibilidade de extensão do período do auxílio com o valor atual de R$600. Valor que já denunciamos inúmeras vezes no Esquerda Diário ser completamente insuficiente para um trabalhador autônomo, informal ou desempregado conseguir sustentar sua família na quarentena sem precisar retornar ao trabalho. A equipe econômica do governo, porém, pretende fazer uma MP que permita que essa extensão seja feita com o valor ainda menor de R$300.

Paulo Guedes já disse que sua vontade é que fosse reduzido para uma miséria de somente R$200 e ainda diz que “a vida está boa” sobre a quarentena. Chegou-se inclusive avaliarem uma extensão em três parcelas de R$200 ao invés de duas de R$300.

O Ministério da Economia e o Tribunal de Contas da União dizem temer o peso da extensão do auxílio no orçamento, em torno de R$50 bilhões mensais. No entanto, estes nada falam sobre o peso da dívida pública brasileira que passou de um valor total de R$4 trilhões no início do ano, uma verdadeira bolsa banqueiro que eles insistem em pagar religiosamente.

São mais de 58,6 milhões de trabalhadores que recebem o auxílio que seriam atingidos diretamente por uma redução. Tanto na economia quanto na saúde se desenvolvem profundas crises e a saída do governo Bolsonaro e de Guedes é que a classe trabalhadora que pague pelas duas. É possível que a ainda discussão da MP venha acompanhada de cortes em outras áreas, utilizando a prorrogação do auxílio como justificativa.

Nós do Esquerda Diário defendemos que é necessário que o auxílio seja de pelo menos R$2000, baseado na média salarial brasileira, e o dobro para mães solteiras. Também seriam necessárias uma lei que proíba as demissões e a estatização do sistema hoteleiro, servindo para garantir condições mínimas de salubridade de moradia para população durante a quarentena.

A fúria negra nos Estados Unidos está mostrando o caminho para enfrentar esses ataques que recaem principalmente nas costas das mulheres e dos negros. No Brasil estão marcados diversos atos pelo país no fim de semana, e sabemos que a força da classe trabalhadora nas ruas é a única que pode dar uma saída.

Uma força impulsionada pelo ódio ao fascismo de setores bolsonaristas, à extrema direita que submete o povo pobre a condições absurdas na pandemia com demissões, cortes de salário, trabalho precário sem prevenção e assassinatos dos negros pela polícia como foi com João Pedro no Rio de Janeiro ou pelo descaso da patroa como foi com Miguel em Recife. Por isso, chamamos todos que puderem a somar aos atos antifascistas e antirracistas no próximo domingo, dia 7.

Pode te interessar: Como encarar a luta antirracista e antifascista no Brasil?

 
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