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VIDAS NEGRAS IMPORTAM
Ameaças de Trump não assustam manifestantes que protestaram pelo 7º dia seguido por justiça para Floyd
Redação

Os EUA chegaram na sétima noite de protestos neste dia 1o de junho em resposta a morte de George Floyd, nem mesmo as várias medidas autoritárias de Trump para intimidar os manifestantes abrandaram o ódio das ruas.

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A fúria negra norte americana tem se estendido durante os dias com dezenas de manifestações contra o governo de Donald Trump e a polícia norte americana e seu racismo. Ao longo dos dias diversos setores de minorias como imigrantes e pessoas brancas tem se juntado a luta demonstrando o quão fortes podem ser unidos contra Trump e a política assassina do imperialismo sob os corpos dos negros e das minorias, também se incluíram na luta setores de trabalhadores como os da saúde e os motoristas de ônibus de Nova York que se negaram a trasportar os manifestantes presos durante os atos.

Na noite do dia primeiro as multidões voltaram a Casa Branca após 24 horas em que Donald Trump recuou e se escondeu em um bunker subterrâneo dentro da residência presidencial após ter apagado as luzes por medidas de segurança contra os manifestantes enfurecidos. Por se encontrar sob pressão das massas, Trump voltou a ameaçar as manifestações massivas que ocorrem em 140 cidades, com o emprego de militares para aumentar a repressão, caso os governadores não consigam conter a fúria das manifestações. Trump também avançou com seu autoritarismo declarando toque de recolher contra os manifestantes sob a alegação de saques, roubos e que está disposto a proteger a propriedade privada. Obviamente, ele está falando da propriedade dos grandes capitalistas donos das empresas monopolistas.

Para além dos tanques de guerra que cercaram a casa branca e circulavam pela cidade, a polícia norte americana está prendendo massivamente e em dados, já são mais de 4.400 prisões de manifestantes, majoritariamente negros, pois Trump também declarou guerra contra movimentos antifascistas alegando que estes daqui pra frente serão encaixados na lei de antiterrorismo.

Com toda essa investida reacionária de Trump contra os trabalhadores e o povo pobre, milhares de pessoas em diversos países no mundo se colocam em solidariedade aos protestos norte americanos. Cidades como Londres, Toronto e Berlim tiveram grandes protestos em solidariedade a George Floyd e João Pedro , jovem brasileiro que foi morto dentro de casa com tiros pelas costas pela polícia assassina de Wilson Witzel, no RJ. Em São Paulo e no Rio de Janeiro centenas de pessoas saíram em protesto pedindo justiça para George Floyd e João Pedro, e nesta semana se organizam mais protestos contra o racismo no estado brasileiro.

A juventude mostra muita disposição para a luta nas ruas de Mineápolis e mais 139 cidades norte americanas enquanto ao redor do mundo ela também se prepara para prestar solidariedade contra a brutalidade capitalista e sanguinária da polícia e da exploração do capital. Mas para se efetivar uma forma de ganharmos essa batalha, é necessária a aliança com a classe trabalhadora, esta que é capaz de não transportar prisioneiros e deixar militares sem munição e recursos para repressão, como se deu em algumas cidades nos EUA. O caminho para a vitória se encontra na aliança dos setores massivos e da classe trabalhadora contra o racismo e o capitalismo.

 
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