O repúdio é à extrema-direita e à base fascista de Bolsonaro, mas também por justiça a João Pedro, contra os assassinatos racistas da polícia no Rio de Janeiro.
Essa manifestação se soma à fúria dos manifestantes nos EUA que lutam por jutiça para George Floyd e contra a polícia racista e assassina de seu país.
O Rio ultrapassou os países mais populosos do mundo no número de mortes nos últimos dias. A marca chega em meio a um escândalo de corrupção na saúde que chegou até Wilson Witzel, o atraso generalizado dos hospitais de campanha, as filas nos hospitais e o não pagamento de salário aos profissionais da linha de frente.
A polícia assassina de Witzel tirou a vida de muitos jovens negros, mesmo em meio a quarentena. Foram três jovens negros assassinados em apenas três dias no Estado, sem contar a operação do BOPE que matou pelo menos treze no Complexo do Alemão.
Também em Copacabana, flamenguistas fizeram uma manifestação contra a base de Bolsonaro, que realizavam um ato pelo fechamento do STF e do Congresso na orla. A polícia reprimiu duramente os rubro-negros, protegendo os direitistas de verde e amarelo.
Essas manifestações que começam a aparecer no país são grandes exemplos e se somam a imensa revolta popular nos EUA. Contra o racismo e o capitalismo, façamos como o povo americano, que se levanta numa grande demonstração de ódio contra o regime.
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