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UFRN
Estudantes do bacharelado em Ciências Sociais 2020.1 repudiam semestre complementar na UFRN
Redação Esquerda Diário Nordeste

Reproduzimos a carta dos estudantes da Turma de Bacharelado em Ciências Sociais 2020.1, onde repudiam a proposta da PROGRAD da UFRN de implementar um semestre complementar em modalidade EAD em meio a pandemia do coronavírus.

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Uma importante iniciativa dos estudantes do primeiro ano do bacharel Ciências Sociais da UFRN se coloca contrária a proposta da reitoria de avançar com o modelo da EAD na universidade por meio de um semestre complementar. Essa proposta está sendo colocada às pressas por parte da reitoria, sendo apresentada na terça-feira dessa semana e que deverá ser deliberada na segunda-feira, 1/06.

A proposta da reitoria foi anunciada como um "piloto" que anuncia o avanço do EAD sobre a universidade em meio a uma pandemia. O repúdio por parte desses estudantes é fundamental para avançar na discussão sobre qual o papel da ciência e da universidade frente a esse contexto. Portanto é fundamental que exista nesse e nos demais cursos da universidade espaços de discussão o mais amplos possíveis, dadas as limitações do isolamento social, como a proposta de assembleia emergencial que vem sendo apresentada nos grupos de Whatsapp das turmas.

Veja abaixo a carta desses estudantes:

Carta aberta da Turma de Bacharelado em Ciências Sociais 2020.1 ao departamento de Antropologia, Ciências Sociais e a Pró- Reitoria diante da proposta da Prograd de Periodo Suplementar Excepcional.

Na segunda-feira 25 de Maio de 2020 a Pró- Reitoria de Graduação divulgou proposta de periodo letivo suplementar com duração de seis semanas no periodo de 15/6 até 24/7 de forma semelhante às turmas de férias.

Xs alunes tornam pública a posição contraria à substituição das aulas presenciais pelo remoto, durante a pandemia por entender que a mesma não leva em conta as intersecciolanidades de cada alune, gerando a exclusão dos mesmos ao acesso as aulas, já que nem todes tem acesso a equipamentos e internet de qualidade.

Também questionamos a qualidade das aulas, e como poderemos finalizar um semestre que ficou parado durante mais de setenta dias.

Queremos aqui ressaltar a falta de empatia de um de nossos professores que não dialogou conosco e continuou a passar leituras, como se o fato da pandemia não alterasse nossas rotinas e vivências de forma financeira e psicológica.

Ressaltamos de que nosso curso é um curso que demanda uma carga de leitura intensa e isso requer atenção e um ambiente adequado que nem todes possuímos.

Algumes de nosses colegues possuem necessidades como: cuidados especiais a idosos ou crianças e outres estão ainda em home office.

Outra questão é que a proposta da Prograd propõe que com a volta às aulas presenciais, uma matéria seja mantida online no período da tarde, mas existem alunes que após o horário de aula, saem diretamente para seus empregos e não dispõem de tempo hábil ou disponível para a mesma.

Reiteramos os argumentos aqui apresentados visando principalmente uma acessibilidade em equidade e a qualidade das aulas se aplicadas de forma remota.

Até o presente momento a PROGRAD não apresentou uma ação emergencial aos discentes para proporcionar equipamentos aos alunes e nem um meio de comunicação e diálogo com os mesmes

 
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