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GOVERNO BOLSONARO
Eduardo Bolsonaro ameaça golpe: “a questão não é mais ‘se’ [terá ruptura], mas ‘quando’”
Redação

Eduardo Bolsonaro, em entrevista ontem (27), falou em “momento de ruptura” e “medida enérgica” a ser tomada pelo pai, Jair Bolsonaro, após Alexandre de Moraes do STF ter ordenado execução de mandados de busca e apreensão contra aliados do presidente. O STF avança com medidas autoritárias para desgastar e controlar o governo, e a família Bolsonaro responde com ameaças golpistas.

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Foto: Reprodução/YouTube.

A declaração de Eduardo Bolsonaro, em programa ao vivo no YouTube, é uma resposta à operação da PF desta quarta-feira, autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do STF, com execução de mandados de busca e apreensão em endereços de aliados do presidente Jair Bolsonaro, por conta do inquérito das Fake News.

Afirmou Eduardo Bolsonaro: "eu até entendo essas pessoas que querem evitar esse momento de caos. Mas falando bem abertamente, opinião do Eduardo Bolsonaro, não é mais uma opinião de ‘se’, mas de ‘quando’ isso vai ocorrer".

E continua: "E, depois, não se enganem: quando chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessária uma medida enérgica, ele é que será taxado como ditador".

Apesar de se defenderem do STF afirmando agora uma “defesa da liberdade”, a família Bolsonaro e os militares que os rodeiam são herdeiros dos mais sujos porões da ditadura militar. A “liberdade” que defendem só pode ser a liberdade de prender, torturar e assassinar opositores.

Por outro lado, o STF utiliza medidas autoritárias contra um governo de autoritários e saudosos da ditadura militar de 1964. Mas ao mesmo tempo, o judiciário não produz provas nem dá prosseguimento às muitas investigações abertas contra a família Bolsonaro, envolvida em diversos possíveis crimes, como o de Queiroz (possível lavagem de dinheiro e envolvimento com milícias), uso de laranjas nas eleições para desvio de verbas (caso Marcelo Álvaro Antônio, ministro do turismo mantido até hoje), assassinato de Marielle e fraude nas eleições de 2018 (com as fake news bancadas ilegalmente por grandes empresários).

Em vez de produzir provas que incriminem a família Bolsonaro e seus apoiadores, o judiciário, com o STF à frente, no momento, vem usando medidas autoritárias para tentar controlar e tutelar Bolsonaro sem colocar abaixo o projeto golpista e de ataques aos direitos populares que Bolsonaro veio capitaneando, e que teve como aliados muitos dos que hoje se voltam contra ele.

Os trabalhadores devem repudiar todas as arbitrariedades deste regime político, em que diferentes setores usam do autoritarismo em suas disputas, degradando ainda mais a democracia e preparando também medidas autoritárias contra a luta dos trabalhadores, da juventude e de todos aqueles que não aceitem a miséria e a morte frente à pandemia do coronavírus e o aprofundamento da crise econômica.

Por isso nós do Esquerda Diário e do MRT propomos como saída uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana contra todos os poderes deste regime político apodrecido, também para articular as medidas necessárias para combater a pandemia e salvar vidas, assim como proteger empregos, salários e as condições de vida da população para que não seja esta a pagar pela crise.

 
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