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CORONAVÍRUS
Política assassina do governo Bolsonaro resultará em 125 mil mortes por Covid-19 até agosto, segundo estudo
Redação

Os números de vítimas fatais por covid-19 podem ultrapassar os 125 mil até o início de agosto, de acordo coM Instituto para Métricas de Saúde e Avaliação (IHME em Inglês) ligado à Universidade de Washington nos EUA.

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Tal projeção catastrófica de 125 mil mortos já é sentida na pele pelos trabalhadores e mais pobres. O modelo detém relação direta com as políticas assassinas adotadas pelo governo Bolsonaro, militares, governadores e prefeitos que não garantem EPIs, leitos ou medidas de proteção, pelo contrário, avança o corte de salários, desemprego e o auxílio é negado, enquanto o colapso do sistema de saúde já é realidade em vários locais do país e o isolamento social é flexibilizado para que trabalhadores voltem a se expor garantindo o lucro aos patrões.

Segundo o diretor do Instituto, o número projetado é baseado em um modelo de dados que leva em conta as medidas de isolamento social, tendências de mobilidade e a capacidade de testes massivos, logo possui relação direta com as políticas adotadas pelos governos, o que no Brasil se trata da mais genocida com a flexibilização das quarentenas no pico da epidemia.

No país, desde o começo da epidemia, a população que depende do trabalho para viver e do SUS para proteger sua saúde está numa corda bamba entre garantir o emprego ou a vida. Dilema que tanto os governadores que se colocam como “pró vidas” ou o governo Bolsonaro que se diz em defesa dos “empregos” tiveram o papel em garantir nenhum dos dois, pois a pressão dos capitalistas em defesa de seus lucros sempre é mais importante para políticos como Doria, Witzel, Zema, etc.

A reunião ministerial de Bolsonaro prova que o governo não se importa com os impactos da epidemia na vida da população e nem com os milhares de mortos, apenas em como aproveitar a janela de “oportunidades” para avançar com suas medidas capitalistas como privatizações e o desmatamento para alegria do mercado financeiro e do agronegócio.

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Este cenário catastrófico de centenas de milhares de mortos pode ser contido somente por um programa operário para enfrentar a crise: proibição das demissões, pagamento imediato da renda emergencial e aumento para 2 mil reais, liberação com remuneração de todos os trabalhadores dos serviços não essenciais e reconversão da indústria para produção de insumos básicos. Testes massivos, leitos, contratações, liberação dos trabalhadores da saúde que são grupo de risco e centralização dos aparelhos de saúde público e privado na luta por um sistema único de saúde sob controle dos trabalhadores.

 
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