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RIO DE JANEIRO
Grupo distribuía cestas básicas na CDD e foi recebida a bala pela polícia racista de Witzel
Redação

Grupo frente CDD iria distribuir 200 cestas básicas na comunidade, mas foram foram recebidos a tiros pela polícia e tiveram que se esconder na casa de moradores para não serem baleados.

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Arte: Calos Latuff

Na noite de ontem, o grupo frente CDD iria distribuir 200 cestas básicas na comunidade, mas foram foram recebidos a tiros pela polícia e tiveram que se esconder na casa de moradores para não serem baleados. Infelizmente, a operação policial matou mais um jovem negro, João Vitor de 18 anos que, de acordo com denúncias de moradores, havia saído de casa para comprar pipa, mas foi assassinado covardemente pela polícia em plena pandemia do coronavírus.

Integrantes da frente CDD denunciaram a brutalidade da polícia de Witzel, que segue com uma política absurda em meio a essa pandemia com recorrentes operações policiais. Uma política racista e genocida que, nessa semana, fez João Pedro mais uma vítima, enquanto brincava dentro de casa.

Witzel precarizou o sistema de saúde e segue negando leitos de hospitais, respiradores e testes massivos para a população. Nas favelas do rio, falta água para os trabalhadores, e muito deles seguem trabalhando por estarem em setores essenciais ou por trabalharem em setores precarizados. Witzel leva para a casa desses trabalhadores terror, medo e violência. As favelas do Rio somam mais mortes do que 15 estados do Brasil, um número absurdo que deixa claro seu desleixo com a população pobre e negra, sobretudo numa crise onde a Covid-19 é mais letal entre os negros.

Endossamos as denúncias dos próprios integrantes da frente CDD. A polícia chegou atirando, como sempre, nas pessoas que entregavam cestas básicas, num momento em que jovens moradores tentam, a sua maneira, ajudar outros trabalhadores que estão desempregados, sem salários ou ainda não receberam o auxílio emergencial.

Todas as indústrias dos ramos essenciais precisam ser reconvertidas e produzir imediatamente insumos para salvar vidas, não parar gerar lucro. Isto é, álcool em gel, testes, alimentos, respiradores, máscaras, tudo o que for necessário para que as mortes por Covid-19 não sigam aumentando como está dado no cenário atual. As operações policiais devem acabar imediatamente. Basta de ver nossa juventude negra ser assassinada pela polícia, numa política racista sustentada do Witzel e outros setores reacionários do regime como o próprio Bolsonaro e os militares.

 
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