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DEMISSÕES
Mais de 50% das famílias brasileiras já foram afetadas por demissões ou cortes de salário
Redação
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Segundo uma pesquisa da Ibre FGV, as consequências da pandemia para o bolso da classe trabalhadora já são bastante duras. São 53,5% das famílias que de alguma forma foram afetadas com os ataques previstos pela MP da Morte de Bolsonaro (cortes de salário, redução das jornadas, e suspensões de contratos) e pelas cruéis demissões de empresários.

Dentre as famílias com renda de até R$ 2.100, são 65,5% dizem já terem sido afetadas por essas medidas. Nas famílias com renda entre R$ 2.100 e R$ 4.800, são 53,9%. Se pegarmos os dados por empresa, são 45%, das que operam em serviços e construção, que já efetuaram demissões. Ou seja, quase metade das empresas do país ou reduzem salário, ou demitem funcionários.

Os números da pesquisa apontam para graves consequências em diversos setores da economia. O mais afetado de longe é o setor de serviços, responsável por uma enorme parcela dos empregos no Brasil.

São 45,8% das empresas na área de serviços que revelaram ter reduzido seu quadro de funcionários. 46,4% delas adotaram medidas de redução salarial e de jornadas, e 42,3% adotaram suspensões de contratos.

Os números no geral, são altos, indicando as desastrosas condições que serão deixados os trabalhadores brasileiros em meio a pandemia. Em setores como a indústria, as demissões chegaram a cerca e 24,1%, e os cortes de salário a 40,5%.

Enquanto autorizam as empresas a corroer a renda de milhares de famílias, o governo Bolsonaro e Paulo Guedes despejam dinheiro destinado para os bancos e para as empresas, salvando seus lucros. Vão deixando pelo caminho um rastro de fome e de sangue com as crescentes mortes pelo novo coronavírus, rastro esse que o auxílio emergencial de R$ 600 reais não consegue evitar, em primeiro lugar pelos enormes e constantes atrasos nos pagamentos, e em segundo pelo pequeno tamanho em comparação com a corrosão de renda dos brasileiros.

Não podemos aceitar que essa política genocida, com o crivo do governo Bolsonaro, e também dos governadores estaduais, siga levando a cabo a destruição das condições de vida dos trabalhadores, em meio à grave crise sanitária e econômica que vivemos por conta da pandemia. É preciso dizer: Nenhuma demissão! Não podem ser os trabalhadores que paguem com sua renda e sua fome por esta crise. Mas também não podemos aceitar que siga crescendo o número de empresas que se apoiam na MP de Bolsonaro para cortar salários e suspender contratos. É preciso por um fim nessa MP assassina. Para além disso, é preciso ir muito mais além do que o pequeno auxílio de R$ 600 reais oferecido por Bolsonaro e Guedes, e garantir aos trabalhadores informais e que tiveram suas rendas corroídas, um salário com base na média dos brasileiros, de R$ 2000 por mês, para garantir sua sobrevivência em meio a pandemia.

 
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