Na Grande Vitória (ES) os rodoviários entraram em greve. O governador do Estado, Renato Casagrande do PSB, tomou a medida de que partir de domingo 17, os ônibus da região não irão aceitar mais dinheiro na compra de passagem, resultando na demissão dos cobradores.
Com a medida o Sindirodoviários, sindicato de trabalhadores em transporte rodoviário, anunciou paralisação por tempo indeterminado a partir de 17 de maio, até que se revogue o decreto estadual que estipula que os ônibus circulem sem cobradores.
O governo ainda alega que o decreto seja uma medida para retirar o dinheiro dos veículos, para assim diminuir o risco de contágio pelo coronavírus. Além dessa greve anunciada, em Teresina c contra atraso no pagamentos de salários, pagamento do plano de saúde, paralisação imediata das demissões e equipamentos de proteção ao coronavírus.
Esses focos de luta dos trabalhadores precisam ser defendidos e fortalecidos, pois representam a única força capaz de romper com todo o avanço da destruição da vida em todas as suas instâncias que hoje vemos com a pandemia, onde o Estado e os governadores não são capazes de propor nenhuma solução para que os trabalhadores parem de morrer, e esse ataque do governador do PSB mostra bem isso.
Já em Teresina, os rodoviários já vem enfrentando um risco enorme de contágio, uma realidade bastante triste, e revoltante, pois enquanto arriscam suas vidas sequer recebem os salários no tempo correto e não recebem pagamento do plano de saúde. Por isso a reconversão industrial para atender as demandas mais essenciais de sobrevivência da nossa classe é fundamental nesse momento, pois os pequenos focos de luta podem fortalecer a união dos trabalhadores de todas as categorias para assim darmos uma respostas a toda essa crise, uma resposta da classe trabalhadora.
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