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ADIA ENEM
Adiamento do Enem e vestibulares, medida mínima urgente, estará em votação hoje
Redação
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Enquanto os estudantes estão sendo empurrados a um Ensino à Distância precário ou seguem sem aulas, Weintraub insiste na manutenção do Enem, para aprofundar seu caráter excludente. Em absurda propaganda impulsionada pelo governo negacionista de Bolsonaro, o MEC chegou a afirmar que "a vida não pode parar", justificando a manutenção da prova. Ao mesmo tempo, são milhares de vidas interrompidas por falta de testes, leitos e respiradores, por culpa dos governos.

Hoje, o Senado, que veio pactuando com os cortes na educação e na saúde, pode finalmente votar o adiamento das provas, após exigência dos estudantes de todo o país.

Se 31 milhões de brasileiros não têm acesso nem mesmo à água potável, é evidente que a internet não é um direito garantido a todas as famílias para o precário Ensino à Distância. O adiamento do Enem e de todos os vestibulares é uma medida democrática mínima, no marco de que milhões, em sua maioria jovens negros e pobre, já são excluídos todos os anos do sonho da universidade. Por isso, precisamos exigir que as provas sejam imediatamente adiadas e que estudantes e professores decidam pelo novo calendário, já que são os mais interessados na educação do país.

Como viemos elaborando aqui, podem estar em curso importantes mudanças na educação brasileira, para aprofundar seu caráter excludente a serviço dos empresários da educação, envolvendo mais Ensino à Distância e mais cortes nas universidades públicas, que Weintraub, Bolsonaro e os militares odeiam. Justamente para que não seja a juventude, que já enfrenta a falta de permanência estudantil, as demissões e o futuro precário do Rappi e iFood, a pagar pela pandemia, precisamos dizer Fora Bolsonaro, Mourão e militares e levantar também um programa de fundo para a educação.

Se quatro monopólios vieram engordando seus lucros a partir de financiamento público desde os governos petistas e têm hoje um terço das matrículas no Ensino Superior, não somente os estudantes das universidades privadas não deveriam ter de pagar mensalidade na pandemia, como essas vagas precisam ser tornadas públicas, sem indenização, sob seu controle e dos profissionais de educação. Com essas vagas, seria possível garantir acesso direto à universidade, com o fim do vestibular. Esse programa se torna cada vez mais urgente, diante da crise econômica que se aprofunda.

 
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