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PANELAÇO
Todas e todos ao panelaço contra a violência doméstica nesta segunda
Redação

Amanhã, segunda (18), ocorrerá um panelaço contra a violência doméstica, às 20h30.

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De acordo com a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), o aumento de denúncias de violência doméstica é de 18% desde o início da pandemia.

Isso acontece no país que já possuía uma das maiores taxas de violência de gênero em todo mundo. Bolsonaro, levando consigo sua ministra Damares (infeliz que disse que meninas são estupradas porque não usam calcinha), é o representante da escória misógina e machista. Ele chegou a declarar: “Tem mulher apanhando em casa. Por que isso? Em casa que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão. Como é que acaba com isso? Tem que trabalhar, meu Deus do céu. É crime trabalhar?”, expressando negacionismo e desprezo asqueroso pela vida das mulheres brasileiras.

Bolsonaro é a aceleração do machismo que serve ao capitalismo, que se utiliza da manutenção das mulheres como responsáveis pelo trabalho doméstico, embasando esse argumento numa inexistente habilidade maior do gênero feminino para essas tarefas, obrigando a ter duplas ou até triplas jornadas de trabalho. Essa é a solução perfeita para que os capitalistas mantenham seus lucros não tendo que pagar por um trabalho que é vital para a manutenção da vida de todas as pessoas, ainda mais diante da crise do coronavírus e da depressão econômica que se aproxima.

A violência doméstica acontece porque existe uma ideologia reacionária que busca dividir a classe trabalhadora, colocando as mulheres como seres inferiores e subordinados, tratando como uma propriedade e não como seres humanos, que a capitalismo se aproveita.

O aumento dos casos de violência diante do agravamento da pandemia, isolamento social a que parte da população está submetida, é uma expressão de como a ideologia reacionária da burguesia é a principal responsável pela violência contra as mulheres, e como em momentos de crise, onde se sente mais duramente os contornos da exploração, também se intensificam os casos da opressão machista.

Medidas emergenciais como assegurar habitações, abrigos temporários e casas de acolhimento estatal, custeadas pelos impostos das grandes empresas e fortunas do país, para todas as mulheres (e seus filhos) que estão passando por um processo de violência de gênero e não tem casa própria ou cuja sua permanência implica uma ameaça à integridade física, psicológicas e/ou sexual são urgentes. Subsídios para as mulheres vítimas de violência, que as permita sair do cerco econômico no qual implica uma relação de poder, além de licenças trabalhistas imediatas devem estar no horizonte do combate à violência doméstica.

Essas medidas passam também por se organizar contra esse sistema que está mostrando toda sua falência ao ser incapaz de combater uma doença que ele mesmo criou.

Por isso, nós do Esquerda Diário e do Pão e Rosas nos somamos ao chamado da CSP Conlutas e convidamos todas e todos a fazerem parte do panelaço amanhã, segunda (18), 20h30, contra a violência doméstica.

 
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