www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
Filha de Villas Bôas tem cargo com Damares, ganha R$10.000, mas não se sabe se ela comparece
Redação

Apesar de nunca ter aparecido ou mencionado o cargo, desde novembro de 2019, Adriana Haas Villas Bôas, filha do general Eduardo Villas Bôas, está lotada como assessora do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, na Coordenadoria-geral de Pessoas com Doenças Raras. O ministério, em nota, não fala se Adriana frequenta suas dependências e se exerce sua função conforme exigência legal.

Ver online

Desde novembro de 2019, Adriana Haas Villas Bôas, filha do general Eduardo Villas Bôas, está lotada como assessora do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, na Coordenadoria-geral de Pessoas com Doenças Raras.

Assíduas nas redes sociais, nem a ministra nem a filha do general publicaram sobre a nomeação.

Segundo o Portal da Transparência, a filha do general – que também possui cargo no governo, como Assessor Especial do Gabinete de Segurança Institucional e, pela lei, deveria ser exonerada já que ocupa um novo – está categorizada em uma função DAS 101.4. O Salário bruto recebido por ela é de R$ 10.373,30. Ao ser questionado pela imprensa, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos informou que a servidora “reside em Brasília e exerce sua função adequadamente”.

Enquanto, segundo o IBGE, quase 12% dos brasileiros estão desempregados e outros milhões aguardam o recebimento do baixíssimo auxílio emergencial, os agregados do governo seguem fazendo a festa com o dinheiro público.

Os militares que têm cada vez mais espaço junto ao governo Bolsonaro, é defendido por sua horda com a alegação de que seriam honestos e contra a corrupção. Essa falácia cai por terra. Nessa semana, foi publicado pelo Correio Braziliense que 190 mil militares estavam recebendo o auxílio emergencial arrancado dos governos e foram obrigados a devolver. Esses são só alguns dos exemplos de corrupção por parte dos militares; a lista é extensa também no obscuro período da Ditadura Militar. Mas também não são os primeiros a terem cargos dos quais recebem salários altíssimos, mas nunca ocuparam. É de amplo conhecimento que a familícia Bolsonaro emprega milicianos e seus parentes muito antes de ser presidente.

É urgente gritar fora Bolsonaro, Mourão e militares e impor uma constituinte livre e soberana para o povo decidir o que deve ser feito em meio à crise sanitária e econômica e como utilizar o dinheiro público que desde sempre não serve à população, mas para sustentar os privilégios de muitos políticos.

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui