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GENERAIS ACOBERTAM GOVERNO
Em depoimentos, Generais acobertam Bolsonaro para evitar que governo seja atingido
Redação

Os Generais Ramos e Heleno deram declarações para acobertar a interferência de Bolsonaro na PF, num claro movimento para livrar o governo das acusações.

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Imagem: Reprodução/Agência Brasil/R7

Os militares seguem firmes ao lado de Bolsonaro, assumindo ainda mais o comando do governo e passando pano para a intervenção do presidente na PF e na superintendência do Rio de Janeiro.

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O ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, afirmou em depoimento que o presidente Jair Bolsonaro não mencionou a mudança no comando da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, mas que reclamava sobre sua segurança pessoal no Rio de Janeiro.

Já Heleno, afirmou que “na ocasião, o presidente cobrou de forma generalizada todos os ministros na área de inteligência, tendo também reclamado da escassez de informações de inteligência que lhe eram repassadas para subsidiar suas decisões, fazendo citações específicas sobre sua segurança pessoal, sobre a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), sobre a Polícia Federal e sobre o Ministério da Defesa; que as citações foram feitas na forma de cobranças duras dirigidas aos ministros na ocasião".

Após finalizar suas declarações à Polícia Federal e ler o termo do depoimento prestado no Palácio do Planalto na tarde desta terça, 12, o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) pediu para fazer duas retificações quanto a suas afirmações sobre o suposto momento em que o presidente teria dito que ’se não pudesse trocar o Diretor Geral da Polícia Federal ou o Superintendente da corporação no Rio de Janeiro, trocaria o próprio ministro’. Segundo o termo de depoimento, ao longo da oitiva Ramos afirmou: "que não foi mencionado pelo Presidente que se não pudesse trocar o Diretor Geral da Policia Federal ou o Superintendente da Policia Federal no Estado do Rio de Janeiro, ele trocaria o próprio Ministro" e "que na presença do depoente (Ramos) isso não foi dito na reunião do dia 22 de abril ou em qualquer outro momento".

Os militares estão, claramente, num movimento de acobertar Bolsonaro e salva-lo. Além disso, estão articulando a compra generalizada ao centrão e se organizando politicamente para se alçarem como alternativa. No entanto, o reacionarismo desse setor privilegiado que comemora o golpe militar de 64 e quer atacar os direitos da classe trabalhadora de forma ainda mais dura, não nos deve deixar enganar.

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Além de todos os privilégios pagos com o dinheiro que sai dos trabalhadores, os militares têm se aproveitado de sua relação próxima com o poder executivo nacional para desviar dinheiro ilegalmente. Dinheiro esse que não passa de uma migalha para eles, quando comparado aos salários que recebem, mas que para os trabalhadores significa ter ou não comida na mesa. O Auxílio emergencial foi desviado para quase 190 mil militares enquanto população não é aprovada.

Bolsonaro já demonstrou muitas vezes que é um grande coveiro da população. E os militares, por um lado protegem o governo e por outro, querem se alçar como alternativa mas são tão responsáveis quanto o presidente pelos mais de 12 mil mortos. Por isso, a necessidade de levantar Fora Bolsonaro, Mourão e os Militares! E batalhar por uma nova constituinte livre e soberana que coloque abaixo esse regime carcomido que esses setores mais reacionários vem aproveitando para, pelas brechas, engolir o pouco de democracia que ainda existia.

 
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