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DENUNCIA
A rede lojas Amoedo, despede 150 funcionários sem pagar rescisões
Redação

Aproveitam a pandemia para demitir os trabalhadores.

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Em meio a crise do Coronavírus, onde a burguesia brada a quarentena geral como solução e pelos governadores, como do Rio de Janeiro, Wiltzel, 150 famílias ficam com mais desempregados. A burguesia não quer saber da realidade dos trabalhadores, ao contrário, por exemplo esse caso.

Desde da políticas levadas pelo poder Executivo, Jair Bolsonaro, que vem querendo fazer a crise sanitária que vivemos como tubo de testes para “flexibilizar” as relações empregatícias, deixando os trabalhadores a mercê da vontade dos patrões. As medidas provisórias 936 e 927, aplicadas no início de Abril, foram as opções dadas para seus funcionários, afirma cinicamente a empresa.

A “redução de salário proporcional ao corte de jornada e da flexibilização de regras trabalhistas para possibilitar o teletrabalho”, são medidas que só favorecem os patrões. Para os assalariados que necessitam do dinheiro para viver, seus salários serem cortados no meio significa ter que compensar a outra parte de outra forma, ou seja, de trabalhos informais.

Esses trabalhadores, como relatado por um funcionário que trabalhou 24 dias sem receber e depois foi demitido, ou como outra funcionária que tinha pegado empréstimo para pagar a sua casa, para eles a realidade que vai ser colocada é ou ficar em casa e morrer de fome, pois não tem mais seus salários, ou sair em busca de emprego, se formal ou informal, arriscando suas vidas.

Ainda por cima, relataram que "— Fomos até a sede, e nos disseram que o advogado entraria em contato conosco. Mais tarde, ele nos disse que a posição da empresa era a seguinte: ou faríamos um acordo, tendo os ex-funcionários que pagar o advogado do próprio bolso para receber os valores que a casa teria a nos pagar, ou deveríamos procurar a Justiça do Trabalho. Em um momento como esse, isso é surreal. Não sabemos como será o dia de amanhã: se a empresa vai declarar falência, por exemplo, se vai nos pagar de forma parcelada... —"

É um absurdo que as empresas aproveitem a pandemia para demitir os trabalhadores.

 
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