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CAMPINAS
Em meio a pandemia, o prefeito de Campinas congela salários de trabalhadores da saúde
Redação
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O governo municipal de Jonas Donizette(PSB) anunciou nesta quinta-feira, 7, em meio a pandemia de coronavirus, um decreto com uma série de medidas de ataques aos servidores públicos, entre elas está o congelamento dos salários com o não pagamento do dissidios dos servidores públicos, incluindo dos trabalhadores da saúde de Campinas.

Esse ataque absurdo ao servidores públicos de Campinas em meio uma crise sanitária e social, com níveis de desemprego crescente na cidade, onde a própria prefeitura demitiu 700 estagiários, se soma a aprovação da Reforma da Previdência que ocorreu no último dia 27 pela Câmara de vereadores, mudando de 11% para 14% o valor da contribuição previdenciárias dos trabalhadores para o Campev.

O duplo ataque de Jonas Donizette frente a epidemia do coronavírus afeta diretamente os trabalhadores da saúde que estão na linha de frente no combate ao Covid-19, que além de não possuírem condições adequadas de trabalho, com falta de EPI’s e alta carga de trabalho, tem um corte real de salário de 3% em seus salários e ainda se deparam a redução de seus salários frente à inflação.

A medida de congelamento de salários incluiria o salários do prefeito, vice-prefeito e dos secretários municipais, entretanto o salário do prefeito e dos secretários é de R$23.246.08 e do vice-prefeito de R$17.434,57, muito distante da realidade dos trabalhadores, além disso, da justiça proibiu proibiu qualquer reajuste salarial dos mesmos desde 2016, escancarando a demagogia que Donizette quer fazer com os servidores municipais.

Essa demagogia se acentua ainda mais quando Jonas Donizette faz o pedir aos trabalhadores do município para terem “espírito público” enquanto tira seus salários, deixa claro que seu prioridade não é com os trabalhadores que colocam seus corpos na linha de frente contra a pandemia.

É necessário que os trabalhadores mostrem uma saída independente para essa crise, não se aliando a quem se mostra oposição a Bolsonaro, como faz o próprio Jonas Donizette, os governadores e congresso, mas ataca os trabalhadores enquanto faz concessões aos capitalistas, assim como não dar nenhum apoio a Mourão e militares. Só através de uma Assembleia Livre e Soberana que os trabalhadores poderão de forma democrática dar uma saída de fundo a crise, que seja os capitalistas e não os trabalhadores a pagarem por ela.

 
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