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RIO DE JANEIRO
Witzel propagandeia privatização e tem secretário preso, investigado por fraude na Saúde
Redação Rio de Janeiro

O ex-subsecretário da Saúde de Witzel, Gabriel Neves, foi exonerado cargo em abril durante a investigação do Ministério Público que aponta superfaturamento na compra de respiradores durante a pandemia.

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A corrupção dos políticos, que se aproveitam do decreto do Estado de Emergência para fraudar qualquer tipo de licitação e se beneficiar comprando equipamentos por preços estratosféricos (que são divididos depois entre os envolvidos) é o tema que assola a atual gestão de Witzel durante a pandemia. Tema que Witzel tenta evitar ao não comentar nada sobre o "atual ex" subsecretário, para que este a investigação deste escândalo não afete seus planos de privatização das instituições públicas e da Cedae.

Foram presos hoje o ex subsecretário estadual da Saúde e mais três pessoas, na operação do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC) do Ministério Público do Rio. As prisões são preventivas, pois a investigação ainda está em curso, e uma quinta pessoa é procurada. Foram presos també Gustavo Borges da Silva e Aurino Batista de Souza Filho, o segundo é dono da 2A2 Comércio Serviços e Representações LTDA, empresa de informática que ganhou contrato para fornecer respiradores superfaturados para o Estado. A identidade do quarto preso preventivamente não foi revelada pela operação.

Segundo o MP, o objeto da investigação é o "eventual superfaturamento de ao menos R$ 4,9 milhões num contrato de R$ 9,9 milhões celebrado com a empresa 2A2 Comércio Serviços e Representações Ltda". Mas o que a investigação não diz é que Witzel pagou R$ 56,2 milhões para empresa que não entrega os equipamentos. Como é de praxe da conhecida podre política da Alerj e da Guanabara, enquanto um punhado de empresas e de políticos se dão bem, o povo morre na fila do hospital, no ritmo acelerado da pandemia.

Enquanto isso, com a maior cara de pau, enquanto aumenta a propagação e as mortes pela covid-19, Witzel corre atrás para aproveitar a crise e a pandemia para implementar privatizações, planos de demissão voluntária, congelamento de corte de salários dos servidores, um verdadeiro arrocho que faria Pezão ter inveja.

Witzel nessa semana cedeu uma entrevista mentirosa para o Roda Viva, e pagou com dinheiro público do Estado R$56,2 milhões para empresas privadas que não entregam equipamento para redes públicas de hospitais. O ministério da saúde atualizou os números de mortes e infectados pelo COVID-19 e no país segundo os números oficiais temos 125.218 infectados e 8.536 mortes provocadas pela doença.

Witzel, está tentando surfar na oposição ao Bolsonaro, e até vídeo gravou para o primeiro de maio das Centrais Sindicais, mas o que todos nós sabemos que por muito tempo eles convergiam entre si, e ainda são farinha do mesmo saco. Ambos reacionários, inimigos dos trabalhadores, dos pobres e dos negros. Ambos defensores da reforma da previdência e da violência do Estado por parte da polícia e os dois são figuras políticas à serviço dos interesses dos grandes capitalistas.

O sistema público de saúde no Rio de Janeiro entrou em colapso, não tem leitos e muitos pacientes estão morrendo nas filas dos hospitais, o governo aproveitando essa instabilidade social, econômica e sanitária para avançar com a reforma administrativa, segundo informações oficiais essa reforma administrativa tem como principal medida a privatização das estatais no Rio de janeiro.

Inúmeras vezes o governo discursa mentirosamente que está preocupado em salvar as vidas das pessoas, porém os hospitais estão sem recursos mínimos para um atendimento público de qualidade. Os moradores das favelas do Rio de Janeiro seguem sem nenhuma assistência do Estado, nas periferias e bairros pobres o que estão garantindo o mínimo são as ajudas coletivas e comunitárias dos próprios moradores. O responsável por isso é o próprio Witzel.

Os verdadeiros interesses do governo do Estado do Rio de Janeiro é avançar com seus projetos privatistas de Estado, Witzel não está preocupado em medidas verdadeiramente eficazes para combater o COVID-19. Seguimos sem nenhuma confiança no Witzel, seu primeiro ano de governo já nos mostrou que não é um aliado dos trabalhadores, dos negros e dos mais pobres, Witzel é um reacionário, racista, a serviço dos interesses privados.

 
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