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ATRASO DE SALÁRIOS
Residentes do Hospital Universitário da USP estão sem receber em plena pandemia
Redação

"O Brasil pode contar comigo, mas e a gente, pode contar com o Brasil?", residente denuncia 2 meses sem receber salário.

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Uma realidade que se repete em todo o país, fruto do descaso do Ministério da Saúde em relação aos residente do primeiro ano.

Segundo as residentes entrevistadas no Hospital Universitário da USP, diversas delas vieram de outros estados, estão se endividando e sem saber o que fazer sem resposta do Ministério da Saúde. São 80 mil em todo o país sem receber salário, mesmo trabalhando 60 horas semanalmente na linha de frente contra o coronavírus.

Os Trabalhadores do Hospital Universitário da USP organizaram já pela segunda vez um ato para denunciar as péssimas condições de trabalho a que estão expostos em meio a pandemia. Em suas falas os trabalhadores do HU denunciaram a política de restrição das máscaras, que para os profissionais que tem contato direto com os pacientes são distribuídos apenas 1 ao dia, sendo que o uso correto prevê 1 máscara a cada 2 horas. Além disso, para os trabalhadores de outros setores que não tem contato direto com pacientes, a superintendência escandalosamente passou a orientação de que não é necessário o uso de máscaras, mesmo dentro de um ambiente de maior exposição como hospitais.

Essa denúncia das residentes do Hospital é mais uma entre tantas. Demonstra mais uma vez que, nem os governadores e muito menos o governo federal, dão condições mínimas para que os trabalhadores da saúde façam seu trabalho e que a população seja atendida dignamente.

A subnotificação é o grande exemplo disso e se mantém como um problema para a população pobre e trabalhadora e uma conivência para a política assassina de Bolsonaro, que prefere esconder as proporções do impacto da epidemia. Contudo, a mesma coisa está sendo feita em SP por Covas e Doria, que mantém na gaveta 1,35 millhões de testes travando sua distribuição.

 
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