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Onde estão os respiradores? Witzel paga R$ 56,2 milhões para empresa que não entrega equipamentos
Redação

O governo do RJ comprou 300 respiradores, no valor de R$56,2 milhões, que seriam destinados a paciente com Covid-19, mas nenhum dos equipamentos até o momento foi recebido.

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A venda sem licitação foi feita pela empresa MHS Produtos e Serviços, que é do ramo de alimentos e material de escritório. Um dos sócios da empresa, Glauco Otaviano Guerra, declarou que a empresa não tem experiência na venda desses equipamentos e que parte dos respiradores que não foram entregues foram perdidos. Empresa ainda tem outro sócio, Derick Otaviano Guerra de Assis, sobrinho de Glauco e estagiário da Procuradoria Geral do Estado.

O pagamento da compra foi feito de forma antecipada pelo governo do Estado, autorizando a transferência de R$18 milhões para MHS seis dias após a aprovação da Secretaria de Saúde, mesmo com problemas no contrato que foi feito sem licitação, assinatura de um técnico responsável e sem pesquisa de preço.

Esse não é o primeiro caso absurdo do governo Witzel frente à pandemia, assim como foi a compra superfaturada, pagando quase R$9,9 milhões em 50 respiradores no mês passado.

Esses absurdos acontecem em meio a uma crise sanitária de dimensões históricas. O RJ já ultrapassa mais de 10 mil casos de infectados e mais de 900 mortes por Covid-19. O governo de Witzel já admitiu que com os números crescentes de casos não haverá respiradores para todos os pacientes e já instaurou um protocolo para decidir quem vive e quem morre nos hospitais do estado deixando à própria sorte os paciente que tem estão em estado mais grave.

No dia de hoje uma enfermeira faleceu de COVID-19, sem ter conseguido acesso a um respirador no próprio hospital em que trabalhava.

Quanto mais se agudiza a crise fica claro que os governadores, e nem Bolsonaro com seu negacionismo, são capazes de colocar a vida da população em primeiro lugar. É necessário que os trabalhadores estejam a frente dessa situação, levantado uma campanha de teste massivos, de reorganização da indústria para fabricação de álcool em gel, máscara, respiradores e todos os insumos para combater o vírus, sem nenhuma confiança nos governadores, bolsonaro, militares ou no judiciário. Frente a essa crise sanitária, é necessário uma Assembleia Constituinte, Livre e Soberana, para que todos os trabalhadores possam decidir os rumos do país, e decidirem quais medidas tomarem frente a crise e que sejam os capitalistas que paguem por ela.

 
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