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CORONAVÍRUS E LUTA DE CLASSES
Trabalhadores ocupam escritório da direção de hospital no México
La Izquierda Diario - México

Trabalhadores do hospital General Adolfo Prieto de Taxco, em Guerrero, ocuparam os escritórios administrativos em protesto pela falta de insumos médicos e equipamento de biosegurança para atender os pacientes infectados pelo coronavírus.

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Segundo informam os próprios trabalhadores do hospital, 6 pacientes faleceram pelas doenças respiratórias agudas e devido a falta de insumos e equipamento para atendê-los. Outras três estão internadas, mas sem as medidas necessárias para seu cuidado. O hospital conta apenas com 60 camas, e para isolar possíveis contagiados possuem uma cama com uma estrutura de pvc precariamente instalada e coberta por plástico de forrar cadernos e apenas um respirador caseiro.

Diferentemente de outros poucos hospitais, este não recebeu uma equipe correspondente para estruturar o equipamento necessário para tratar pacientes infectados pelo Covid-19, já que é considerado como um hospital de segundo nível pelo seu tamanho, equipamento e pessoal.

Apesar da existência de casos de contágio na entidade, não é comparável à cifra nas cidades mais povoadas, e isso tem atuado contrariamente a qualquer existência de resposta eficaz do governo.

Segundo diversas mídias, denunciam ter solicitado informações e indicações ao governo estatal para enfrentar a pandemia a partir do seu setor, apoio que não foi recebido até agora.

Sem equipamento e sem capacitação, os trabalhadores da saúde estão enfrentando a crise sanitárias nas piores condições, a cegas e sem equipamento de proteção, quase como se os mandassem para a guerra sem fuzil.

Nos solidarizamos com as e os trabalhadores da saúde que hoje enfrentam na primeira linha a pandemia. Além disso, nos somamos à reivindicação de que o equipamento de biosegurança e os insumos médicos e sanitários necessários sejam garantidos para enfrentar a crise. Apesar das medidas implementadas pelo governo federal, o desabastecimento nos hospitais é um problema real que segue expondo a saúde dos trabalhadores, das suas famílias e dos usuários.

Para garantir um atendimento digno, em primeiro lugar, as e os trabalhadores da saúde precisam ter todos os direitos trabalhistas, incluindo um salário digno e sem cobrir jornadas extenuantes. O trabalho disponível com a saturação, deve ser dividido entre todos os trabalhadores disponíveis, sem redução salarial, com o direito a licença remunerada garantido.

Além disso, o dinheiro que o governo usa para pagar a ilegítima dívida externa deveria ser utilizado para financiar equipamento médico e insumos, que poderiam ser perfeitamente cobertos com o abastecimento da produção industrial mexicana, se as empresas priorizassem a fabricação de bens para enfrentar a pandemia no lugar de qualquer outro tipo.

Originalmente publicado no La Izquierda Diario Mexico.

 
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