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EAD NA UFRN
EAD não! #NenhumAlunoPrejudicado na UFRN, reuniões por curso e plebiscito para decidir!
Faísca - UFRN

A reitoria da UFRN enviou aos estudantes essa semana um formulário indicando a intenção de instalar o EAD como forma de manter as atividades acadêmicas em meio a pandemia.

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O EAD é um sistema de ensino exclusivo, que busca adaptar as escolas e universidades à realidade da crise capitalista e suas formas de precarização do trabalho e das condições de vida da população. Em meio a um desemprego crescente e às formas de trabalho informais, intermitentes, etc, o EAD tem o objetivo de formar alunos a toque de caixa, rebaixando a sua qualificação em um modelo tecnicista.

Bolsonaro e Weintraub estão juntos com os grandes monopólios privados de ensino como a Laureate, Estácio, entre outras, respondendo à questão: “qual a necessidade de uma formação superior de cientistas e especialistas que não tem emprego e cujas alternativas se restringem ao Telemarketing, Uber, Rappi, caixas de supermercado?”. O EAD, portanto, dará mais poder à iniciativa privada invadir de vez as universidades e afastá-la ainda mais de uma produção científica a serviço da maioria da população, como a pandemia do coronavírus revelou ser algo latente e necessário.

Veja também: Laureate cria novo patamar de precarização da educação com robô no lugar de professores

O EAD, além de pedagogicamente desastroso, é incompatível com as condições de vida dos alunos, sobretudo nos interiores. Vivemos em um país onde 31 milhões de pessoas não tem água em casa. Além disso, apenas 74% da população urbana tem acesso da internet e metade da população rural não tem. A maioria desse acesso é feito pelo celular, ou se é pelo computador, divide com outros membros da família. Tem filhos em casa, cuidam de doentes, o que impede uma real dedicação às aulas online, ainda mais durante uma pandemia, em que o fator emocional é algo que prejudicará a aprendizagem de um sem número de estudantes. Se apenas um aluno for prejudicado por esse modelo, ele deve ser imediatamente rejeitado #NenhumAlunoPrejudicado.

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🔥EAD NÃO! 🔥 A reitoria da UFRN enviou aos estudantes essa semana um formulário indicando a intenção de instalar o EAD como forma de manter as atividades acadêmicas em meio a pandemia. O EAD é um sistema de ensino exclusivo, que busca adaptar as escolas e universidades à realidade da crise capitalista e suas formas de precarização do trabalho e das condições de vida da população. Em meio a um desemprego crescente e às formas de trabalho informais, intermitentes, etc, o EAD tem o objetivo de formar alunos a toque de caixa, rebaixando a sua qualificação em um modelo tecnicista. Bolsonaro e Weintraub estão juntos com os grandes monopólios privados de ensino como a Laureate, Estácio, entre outras, respondendo à questão: “qual a necessidade de uma formação superior de cientistas e especialistas que não tem emprego e cujas alternativas se restringem ao Telemarketing, Uber, Rappi, caixas de supermercado?”. O EAD, portanto, dará mais poder à iniciativa privada invadir de vez as universidades e afastá-la ainda mais de uma produção científica a serviço da maioria da população, como a pandemia do coronavírus revelou ser algo latente e necessário. Além de pedagogicamente desastroso, esse modelo é incompatível com as condições de vida dos alunos, sobretudo nos interiores. Vivemos em um país onde 31 milhões de pessoas não tem água em casa. Além disso, apenas 74% da população urbana tem acesso da internet e metade da população rural não tem. A maioria desse acesso é feito pelo celular, ou se é pelo computador, divide com outros membros da família. Tem filhos em casa, cuidam de doentes, o que impede uma real dedicação às aulas online, ainda mais durante uma pandemia, em que o fator emocional é algo que prejudicará a aprendizagem de um sem número de estudantes. Se apenas um aluno for prejudicado por esse modelo, ele deve ser imediatamente rejeitado 🔥 #NenhumAlunoPrejudicado 🔥 (Segue nos comentários)

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A reitoria UFRN propor esse formulário supostamente preocupada em conhecer essa situação. Busca com isso justificar a volta das atividades acadêmicas a todo custo, excluindo a comunidade acadêmica dessa decisão. Exigimos que todos os dados desse formulário sejam disponibilizados para a comunidade acadêmica e que seja realizado um plebiscito com um prazo de pelo menos um mês sobre a implementação do EAD, para que exista o direito de democrático de discutir e decidir sobre essa proposta.

Leia: “Não entendi nada!”: Reflexões sobre o primeiro dia de EaD na rede estadual paulista

O retorno das atividades não pode ficar restrito a uma decisão monocrática da reitoria, que deveria convocar, junto às entidades de cada setor da comunidade acadêmica, uma plenária das três categorias após a suspensão da quarentena.

Nesse sentido achamos que a indicação do DCE de que os estudantes respondam criticamente ao formulário da reitoria, ainda que necessário, é insuficiente. O Centro Acadêmico de Design já está convocando sua primeira reunião online aberta nesta terça-feira, e dão exemplo de que maneira é possível organizar os estudantes para responder esse cenário. Chamamos ao DCE que se apoie nesse exemplo, convoque os CAs a que realizem reuniões e debates online, instruindo sobre os meios técnicos capazes de viabilizar esses encontros, e que se somem a essa exigência de um plebiscito para que possamos decidir sobre o EAD!

 
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