Depois de ser acusado de Judas e de ter traído sua lealdade por Bolsonaro, Sérgio Moro publicou em seu twitter que há leadades maiores que a pessoal.

Há lealdades maiores do que as pessoais.

— Sergio Moro (@SF_Moro) May 3, 2020

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Bom, pra nós não nos surpreende que dentro desse ninho de ratos que é a extrema direita e o governo Bolsonaro cada um tente se dar melhor a custa dos outros. No entanto diferente dos que pessoas próximas a Moro possam ter falado, de que sua lealdade seria às instituições, esse senhor não tem nenhuma lealdade a isso, visto que coordenou o pilar do golpe de 2016, inclusive diretamente manipulando as investigações e os julgamentos da Lava Jato, como ficou evidente nos vazamentos do Intercept. Também podemos dizer que a lealdade de Moro não é com o combate à corrupção. Afinal, como já falamos a Lava Jato nada teve a ver com isso e inclusive Moro assumiu como Ministro de um governo que já havia denúncias de corrupção antes mesmo da posse como no caso de Flávio Bolsonaro e Queiroz. Esse último, inclusive, não foi citado por Moro mesmo após deixar o governo.

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Talvez, uma das maiores lealdade de Moro seja com seu projeto golpista, entreguista e privatista submisso aos Estados Unidos. Como revelado pelo Wikileaks, Moro foi treinado nos EUA assim como outros juristas. Não a toa, a Lava Jato tinha como principal objetivo avançar na entrega do petróleo brasileiro e da substituição do projeto petista por um mais próximo ao imperialismo americano. Moro continuou com esse processo sendo ministro de Jair Bolsonaro, o governo mais capacho dos EUA que esse país já viu. Por todos os indícios que Moro deu, apesar de sair do governo Bolsonaro pretende continuar na política para continuar levando a frente à sua lealdade que falamos acima.