O Sindicato dos Médicos do Amazonas protocolou o pedido de impeachment de Wilson Miranda Lima (PSC), governador do Amazonas e aliado de Bolsonaro, e a Assembleia Legislativa do Amazonas aceitou o pedido e abriu o processo de impeachment ontem.
O Sindicato dos Médicos alega o óbvio: o governo do Amazonas não está gerindo os recursos da saúde como deve. A acusação: "prática de crimes de responsabilidade e improbidade"; "mau uso dos recursos públicos na área da saúde do Amazonas".
O pedido engloba também o vice de Wilson Lima, Carlos Almeida - mas o pedido foi desmembrado em duas denúncias, a denúncia contra o vice será analisada de maneira separada da denúncia de Wilson Lima. O pedido foi enviado no dia 27, acolhido neste dia 30 e uma comissão especial será formada na sessão seguinte da Aleam para analisar as duas denúncias.
Os números oficiais já contam 5 mil infectados no Estado, mas o número real é muito maior devido a política criminosa de Wilson Lima. De 8 a 28 de abril, morreram 1.966 pessoas. Enquanto isso, Wilson Lima é invesigado por comprar respiradores em uma loja de vinhos e pagar R$ 2,9 milhões por 28 ventiladores pulmonares.
A crise em Manaus e no Estado do Amazonas escalou rapidamente e o estado conseguiu multiplicar seus mortos em uma escala que nem sabemos, pois a contagem oficial esconde o número de vítimas da política do Governador Wilson Miranda Lima (PSC) e do prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB).
Wilson Lima é a outra cara do "E Daí?" de Bolsonaro, é a cara dos governadores que nada fizeram além, de medidas restritivas. Não avançaram nas medidas para salvar vidas como: a estatização do sistema privado de saúde sob controle dos trabalhadores, a testagem em massa, e o pagamento de R$ 2 mil para todos trabalhadores que precisem fazer quarentena, financiado com a taxação das grandes fortunas, ou a reconversão produtiva das fábricas para produzir aaparelhos respiradores, insumos para testes, equipamentos de proteção etc>
|