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QUE OS CAPITALISTAS PAGUEM PELA CRISE
Total de desempregados sobe em 1,218 milhão de pessoas no trimestre até março
Redação

Após as medidas que favorecem os empresários a descarregar a crise econômica aprofundada pela Covid-19 com redução de salários e demissões, o Brasil registrou 2,329 milhões de ocupados a menos no mercado de trabalho em um trimestre, enquanto 1,218 milhão de pessoas se somaram ao contingente de desempregados. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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A taxa de desemprego passou de 11,0% no trimestre encerrado em dezembro de 2019 para 12,2% no trimestre terminado em março de 2020. A população ocupada totalizou 92,223 milhões de pessoas. A taxa de desemprego só não subiu ainda mais porque houve aumento de 2,8% no número de pessoas na inatividade. A população inativa alcançou um recorde de 67,281 milhões no trimestre encerrado em março, 1,851 milhão a mais que no trimestre anterior.

Estes dados alarmantes são um retrato da irracionalidade capitalista que contrapõem as vidas à economia, realizando quarentenas sem testes massivos para garantir sua efetividade e propõem que os trabalhadores arquem com os prejuízos da crise mantendo os lucros patronais.

Esta realidade é ainda mais agravada pela política das centrais sindicais que tem expressões reacionárias com a Força Sindical desenvolvendo um aplicativo que ajuda os patrões a reduzir salários e demissões, mas também pela CUT e CTB que fazem suas quarentenas abandonando milhares de trabalhadores que se vem obrigados a aceitar os "acordos individuais" que resultam em demissões ou seguir trabalhando sem EPIs e com salários reduzidos.

Amanhã quando ocorrerá o 1º de Maio, dia internacional de luta dos trabalhadores, as centrais sindicais decidiram fazer um ato unificado convidando ninguém menos do que Dória, Witzel, FHC, Maia e outros inimigos dos trabalhadores que são parte da "Oposição a Bolsonaro", mas que são tão responsáveis quanto o presidente pelas mortes da Covid-19 e pelo aumento das demissões e precarização do trabalho.
Como alternativa a esta situação, nós do Esquerda Diário temos batalhado pela construção de um ato independente destes setores e apoiamos a ruptura da CSP-Conlutas e da Intersindical a esta farsa convocada pelas maiores centrais sindicais.

Defendemos que é preciso levantar fortemente Fora Bolsonaro e Mourão para construir um polo de independência de classe para que os trabalhadores possam emergir como um sujeito político nacional podendo dar resposta de fundo para crise que o Brasil é arrastado.

Como parte desta batalha, nós acreditamos que a melhor política a se levantar junto ao Fora Bolsonaro e Mourão seja a Assembleia Constituinte Livre e Soberana imposta pela luta para enfrentar toda a degradação que a democracia brasileira vem sofrendo desde o golpe institucional de 2016 e é aprofundada por Bolsonaro, a Lava Jato e os militares que cada dia mais ganham peso no regime.

Chamamos as organizações de esquerda e os trabalhadores a se somarem a estas reivindicações e construirmos um 1º de Maio classista e independente das patronais, dos governos capitalistas e das burocracias sindicais que buscam impedir que uma alternativa real dos trabalhadores possam apontar uma saída progressiva para a crise.

 
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