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1º DE MAIO INDEPENDENTE DOS PATRÕES
Neste 1º de maio, o ato classista precisa ter como eixo o Fora Bolsonaro e Mourão!
Redação

Nós do MRT viemos batalhando desde o começo para que os setores que se reivindicam socialistas e classistas rompessem com o ato das grandes centrais, pois são burocracias sindicais e convidam nossos inimigos como Maia, Toffoli e os governadores para um palanque virtual. A CSP-Conlutas e a Intersindical romperam com o ato e convocaram o ato pelo Fora Bolsonaro, mas que sem falar contra Mourão, deixam os trabalhadores nos braços dos militares.

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Chamamos a todos a participarem do Ato-Live, que será às 11h, transmitido pelo Esquerda Diário, bem como do Panelaço e Twitaço, às 20h30, convocado pelas CSP-Conlutas, a Intersindical ("Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora") e outras organizações, como os grupos e companheiros(as) que impulsionam a plataforma Contrapoder.

Este ato independente, que levanta a bandeira do classismo e do internacionalismo, foi uma importante conquista, para que nessa data histórica da classe trabalhadora internacional, não tenhamos como alternativa no Brasil somente o ato convocado pelas grandes centrais, que não somente não organizam nenhuma resistência dos trabalhadores contra os ataques e atuam como burocracias sindicais, vergonhosa e absurdamente convocaram inimigos de classe, algozes dos trabalhadores como FHC, Maia, Toffoli e governadores. Trata-se de mais uma mostra de que para fazer com que os capitalistas paguem pela crise, teremos que superar essa burocracia sindical traidora, que não se cansa de propor a conciliação de classes, com setores cada vez piores.

Por isso, nós do MRT e do Esquerda Diário, no momento em que vimos este insulto com nossa data de luta, viemos fazendo chamados, batalhando nos sindicatos e debatendo com as organizações da esquerda socialista em defesa de um ato Independente e Classista, e consideramos essa medida um passo importante. O momento exige a unidade dessas forças em um ato democrático, com espaço para que cada organização expresse suas posições.

Nosso primeiro movimento foi conversar com os setores que corretamente vem levantando a bandeira de Fora Bolsonaro e Mourão. Pois pelo fato de que cada vez mais setores de massa querem Fora Bolsonaro, há setores do regime armando uma armadilha que é adotar essa bandeira e meramente fazer uma troca que coloque Mourão no poder, seja com impeachment ou renúncia, o que infelizmente até setores da esquerda vem se alinhando.

Nesse sentido, a batalha por construir uma unidade o mais ampla possível ao redor do Fora Bolsonaro e Mourão é fundamental, batalhando para que amplos setores do movimento de massas dêem um passo à frente nessa perspectiva.

Prontamente distintos setores vinculados à CSP-Conlutas e outros setores do PSOL concordaram que o eixo do Fora Bolsonaro e Mourão era central, mas infelizmente, afinal a convocatória do ato independente veio somente com o eixo do Fora Bolsonaro. Seguimos nossa batalha pelo Fora Bolsonaro e Mourão - deixando clara a necessidade de derrubar esse governo, e que não serve aos trabalhadores substituir o capitão pelo general que começou este mês homenageando o golpe militar que “derrotou a ameaça comunista”.

Chamamos a participar desse ato levantando um programa frente à crise sanitária, econômica e social para que ela seja paga pelos capitalistas, não pelas trabalhadoras e trabalhadores. Com a proibição de todas as demissões, uma quarentena com licença remunerada, contra as suspensões de contrato e reduções salariais, e garantindo um salário emergencial que chegue imediatamente a todos que estão sem renda, com valor suficiente para manter uma família. Com testes massivos, leitos equipados, contratação de todos os profissionais da saúde e centralização da saúde no estado, sob controle dos trabalhadores. Com todo o financiamento necessário, a partir do não pagamento da dívida pública. Com a reconversão produtiva para garantir os insumos e equipamentos necessários.

Nós do MRT lutamos também por uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, e queremos seguir o debate com todas as organizações da esquerda socialista sobre a necessidade de defender essa medida como condição para que o povo possa realmente decidir sobre uma saída para essa crise, pois o problema que enfrentamos não é somente um governo, mas um regime que desde o golpe de 2016 não pára de avançar em sentido cada vez mais autoritário e fraudulento.

Chamamos também as organizações da esquerda que se reivindicam socialistas e revolucionárias e que até agora não se pronunciaram nesse sentido, como a Resistência-PSOL, a também romperem com o 1M da burocracia sindical e se somarem à construção desse ato independente e classista.

Também convidamos todos os trabalhadores, negros, mulheres e LGBT a participar do ato internacionalista que faremos às 15hs, com representantes de 14 países e 8 idiomas, convocado pela Rede Internacional do Esquerda Diário e a Fração Trotskista, para ecoar o mais alto possível a voz dos trabalhadores, que em vários países do mundo apresentam um programa para que a crise seja paga pelos capitalistas.

 
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