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ATRASO ABSURDO
Somente metade dos inscritos para receberem o auxílio emergencial foram aprovados
Redação

Após mais de quarenta e cinco dias do início da quarentena e, consequentemente, da drástica diminuição das atividades produtivas e econômicas Brasil afora, pouco mais da metade das solicitações do auxílio emergencial foram aprovadas pelo governo federal.

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Imagem: Cristiano Mariz/VEJA

Após mais de quarenta e cinco dias do início da quarentena e, consequentemente, da drástica diminuição das atividades produtivas e econômicas Brasil afora, pouco mais da metade das solicitações do auxílio emergencial foram aprovadas pelo governo federal; porém nem mesmo todos os aprovados já tiveram o auxílio creditado em suas contas e muitos já sentem em suas mesas, com a falta de recursos básicos para sobreviverem, os impactos da política criminosa de Bolsonaro e Guedes.

Diferentemente do escasso - e por muitas vezes inexistente - auxílio à população sem renda, há mais de um mês o ministro da economia Paulo Guedes anunciou a injeção de 1,2 trilhão de reais, via Banco Central, no sistema financeiro com a finalidade de manter a disponibilidade de dinheiro para que os bancos possam continuar normalmente as operações financeiras com seus clientes durante a crise aprofundada pela pandemia.

Comparando os dois parágrafos acima não é difícil de entendermos quem está pagando a conta de mais essa crise; enquanto a população mais pobre fica à mingua, os donos do capital são socorridos prontamente pelo estado burguês. Cerca de 35 bilhões foram destinados ao pagamento desse auxílio emergencial até agora, o que representa menos de 4% do que foi destinado para socorrer o sistema financeiro! Ainda que peguemos a estimativa total de gastos do governo com o auxílio emergencial não chegaríamos nem a 10% do valor injetado no sistema para salvar os bancos.

Enquanto corpos se amontoam em hospitais esperando a abertura de milhares de valas para que sejam enterrados sem nenhuma dignidade por seus familiares, Bolsonaro continua atrasando ou mesmo negando o pagamento desses míseros 600 reais que poderiam garantir, ainda que de forma muito precária, a sobrevivência de milhões de pessoas durante o período de isolamento social.

Além de não fornecer testes massivos para a população e assim garantir uma quarentena mais efetiva, além de aceitar e incentivar demissões no setor privado e de não garantir nem mesmo esse auxílio precário de 600 reais a todos que precisam, Bolsonaro ainda caçoa da população mandando um sincero “e daí?” quando questionado sobre o elevado número de mortes no Brasil e ironiza dizendo que apesar de seu nome ser “Messias” ele não pode fazer milagres.

Essa é a política sustentada pela burguesia e para a burguesia, e ela não nos serve! É urgente batalharmos pelas demandas básicas da população como o recebimento do auxílio emergencial, testes massivos, licenças e afastamentos remunerados, EPI’s para todos os trabalhadores que ainda precisam trabalhar etc, e ao mesmo tempo construirmos e nos prepararmos para apontar saídas que partam da classe trabalhadora para superar essa e outras crises, independente dos governos e patrões."

 
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